Dor de cabeça é o principal motivo que leva à procura por ambulatório de neurologia |
Especialista fala da importância de se descobrir intensidade da dor para definir tratamento
Sentir dor de cabeça é um sinal que não deve ser ignorado. Porém, é preciso entender de que forma esta dor atua em cada pessoa para poder tratar da melhor maneira possível, segundo o neurologista Deusvenir de Souza Carvalho, membro da SBC (Sociedade Brasileira de Cefaleia).
— Entender se a dor é leve, moderada, forte ou muito forte é o que determina o tipo de tratamento que será indicado para cada paciente. Nos casos de dores leves e moderadas, em que não há interferência sob a funcionalidade do indivíduo, o mais recomendado é o uso de analgésicos para aliviar os sintomas e permitir que a pessoa sinta-se bem durante o dia.
Dor de cabeça é o principal motivo que leva à procura por ambulatório de neurologia, o terceiro para procura de ambulatório de clínica médica, e o quarto a levar a atendimento de emergência. Mais de 90% da população terá dor de cabeça em algum momento da vida, 42% sofrem com dor de cabeça, 15 a 20% tem enxaqueca e 5 a 6% enxaqueca crônica.
— Diante dos diversos tipos de dor de cabeça, é fundamental que o médico analise a intensidade da dor de cada paciente para ter um diagnóstico preciso. Entretanto, é papel do paciente prestar atenção nos sintomas, ou seja, saber quando começou a dor, a frequência, duração e horário, por exemplo. Deste modo, o especialista poderá analisar e receitar o melhor tratamento que, por sua vez, é muito individualizado.
Prevenção
Carvalho ainda alerta que alguns hábitos devem fazer parte da rotina das pessoas para reduzir as dores de cabeça ou até mesmo preveni-la.
— Fazer exercícios físicos, ter uma boa alimentação e hidratação e evitar grandes alterações na rotina de sono dormindo no mínimo oito horas por noite são algumas atitudes básicas para esquivar-se deste mal até que cada um descubra qual é sua pré-disposição para a dor.
R7
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