Foto: Cezar Loureiro - 28.12.2012 / Agência O Globo Neurocirurgião Adão Orlando Crespo Gonçalves presta depoimento |
Os chefes do Setor de Neurologia do hospital municipal, José Renato Ludolf Paixão, e do plantão, o cirurgião-vascular Ênio Eduardo Lima Lopes, responderão pelo crime de homicídio culposo (quando não há intenção de matar).
Levada ao hospital, Adrielly teve de esperar oito horas para ser operada porque o neurocirurgião Adão Orlando Crespo Gonçalves, que deveria estar trabalhando, faltou ao plantão. Ela teve morte cerebral em 30 de dezembro e morreu em 4 de janeiro.
O delegado Luiz Archimedes, da 23ª Delegacia de Polícia (Meier), encaminhou o inquérito nesta sexta-feira ao Ministério Público (MP).
De acordo com Archimedes, Paixão foi indiciado porque Gonçalves avisou que faltaria ao plantão, e ele não escalou nenhum outro neurocirurgião. Já Lopes foi responsabilizado porque soube da falta de Gonçalves e não teria feito nada para suprir o atendimento no hospital.
Estadão
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