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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Infecções comuns podem aumentar o risco de declínio da memória

Infecções comuns podem aumentar o risco de declínio da memória Carlos Edler/Agencia RBS
Foto: Carlos Edler / Agencia RBS
Bactérias e vírus foram associados com pior desempenho
cognitivo
Pesquisa realizou testes de função do cérebro em 588 voluntários
 
A exposição a infecções comuns está ligada à função da memória e do cérebro, mesmo que estas nunca nos tenham feito mal e nos feito adoecer, de acordo com a pesquisa apresentada na American Stroke Association 2014.
 
Cientistas encontraram um índice de níveis de anticorpos causada pela exposição a Chlamydia pneumoniae, Helicobacter pylori, citomegalovírus e vírus herpes simplex 1 e 2. As bactérias e vírus foram associados com pior desempenho cognitivo, incluindo a memória, velocidade de processamento mental, pensamento abstrato, planejamento e capacidade de raciocínio.
 
Estudos anteriores já haviam relacionado certas infecções a um risco aumentado de acidente vascular cerebral e doença de Alzheimer. Os pesquisadores investigaram se a evidência de exposição passada a estas infecções contribuíram para o desempenho em testes de memória, pensando velocidade e outras funções cerebrais.
 
A pesquisa realizou testes de função do cérebro e, para isso, foram colhidas amostras de sangue de 588 pessoas. Metade dos participantes, em seguida, fez testes cognitivos novamente em cinco anos. Os investigadores acreditam que a exposição a essas infecções pode estar associada a um aumento no risco de acidente vascular cerebral, bem como um aumento da aterosclerose e inflamação.
 
A investigação não explica por que as infecções estão relacionadas com a piora da função cognitiva.
 
Segundo o investigador do Brain Institute at the University of Miami Clinton Wright, pode ser causado por uma resposta do sistema imunológico às infecções ou a infecção em si poderia resultar em danos clínicos os quais eles ainda não descobriram.
 
O pesquisador deixou claro que a investigação não está sugerindo que as pessoas tomem qualquer medida para combater essas infecções. Não há evidências, ainda, de que o tratamento dessas infecções é benéfico, já que a exposição inicial ao vírus pode ter acontecido décadas antes e os danos podem ser o resultado de um processo gradual.
 
— Seria ótimo se o tratamento impedisse esses maus resultados, mas estamos muito longe de ter esse tipo de prova. Mais estudos precisam ser realizados para ver se os resultados são duplicados em outras populações porque 70% dos participantes do estudo eram hispânicos— relata o cientista.
 
Zero Hora

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