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sexta-feira, 11 de abril de 2014

Medicação antidepressiva não prejudica sucesso da amamentação


Medicação antidepressiva não prejudica sucesso da amamentação Maicon Damasceno/Agencia RBS
Foto: Maicon Damasceno / Agencia RBS
Quantidade do medicamento que se mistura com o leite materno
 é muito baixa, afirmam pesquisadores
Estudo informa que gestantes que fazem uso dos remédios não devem se preocupar com a saúde do bebê
 
Pesquisadores da Universidade de Adelaide descobriram que as mulheres que tomam medicamentos antidepressivos são mais bem sucedidas na amamentação de seus bebês, em comparação com aquelas que deixam de fazer uso deste por causa de preocupações com a saúde dos recém-nascidos.
 
A partir de dados do Danish National Birth Cohort, na Dinamarca, os cientistas estudaram os resultados de 368 mulheres que estavam sendo medicadas com antidepressivos antes de engravidar.
 
— Verificamos que dois terços das mulheres (67%) pararam de tomar a medicação antidepressiva ou depois de engravidar ou durante a amamentação. Um terço (33%) continuou a administrar os remédios em ambos os períodos, e essas mulheres foram muito mais bem sucedidas em manter a amamentação para além dos recomendados seis meses — afirma o professor Luke Grzeskowiak.
 
Por outro lado, aquelas que deixaram de tomar o medicamento também foram mais propensas a parar de amamentar no prazo estipulado.
 
Grzeskowiak diz que os benefícios para a saúde na manutenção da amamentação superam em muito qualquer percepção de risco para o bebê da medicação antidepressiva.
 
— É uma constatação muito importante porque sabemos que a amamentação tem imensos benefícios para a criança e para a mãe, incluindo um grau de proteção contra a depressão pós-parto. A quantidade do medicamento antidepressivo que se mistura com o leite materno é muito baixa.
 
Acreditamos que continuar a tomar a medicação e manter a amamentação regular será o melhor resultado para o bebê e a mãe— esclarece o pesquisador.

Muitas mães lutam para decidir sobre o que fazer com os medicamentos durante a gravidez e lactação.

— Se elas os estão tomando, devem ser apoiadas e encorajadas por familiares, amigos e profissionais da saúde para continuar com a medicação, sabendo que os bons resultados da amamentação são de suma importância para elas e seus filhos— conclui.

Zero Hora

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