Foto: AP Photo/Kamran Jebreili Estudo concluiu que Mers infecta dromedário há pelo menos 20 anos |
A Arábia Saudita anunciou 13 novas mortes ligadas à Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers, na sigla em inglês), elevando para 139 o número de vítimas do vírus no reino. A Organização Mundial de Saúde (OMS) convocou uma reunião de emergência para terça-feira (13).
Em seu último balanço divulgado neste sábado (10), o ministério da Saúde informou a morte de seis pessoas portadoras do Mers - três jovens de 22, 26 e 35 anos falecidos em Riad, uma mulher de 68 anos e um homem de 78 anos em Medina e um septuagenário em Jidá, a capital econômica do país.
Em um comunicado anterior, o ministério lamentava a morte de sete pessoas: três homens de 94, 51 e 42 anos na região de Jidá, um homem de 74 anos em Taif, uma mulher de 71 anos e dois homens com 81 e 25 anos em Riad.
"Um número crescente de casos em diferentes países tem levantado questões", declarou um porta-voz da OMS, lembrando que o comitê de emergência realizou desde o início da crise quatro reuniões, incluindo uma em dezembro passado.
A Arábia Saudita é o país mais afetado pelo coronavírus, mas outros casos de infecção foram recentemente identificados na Jordânia, Egito, Líbano e Estados Unidos. De acordo com o último relatório da OMS publicado na quarta-feira (7), desde setembro de 2012, 496 casos foram confirmados em todo o mundo.
O Mers é considerado um "primo" mais letal - porém menos contagioso - do vírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), que deixou quase 800 mortos no mundo todo em 2003. O vírus provoca problemas respiratórios agudos, pneumonia e insuficiência renal de rápida evolução.
G1
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