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domingo, 11 de maio de 2014

Futuro dos transplantes: cientistas imprimem vasos sanguíneos em 3D

Artificial polymer vessel
Reprodução
Vaso artificial de polímero
Não falta mais nada: agora, vasos sanguíneos artificiais feitos em uma impressora 3D poderão em breve ser utilizados para transplantes de órgãos criados em laboratório
 
De milhares de pacientes que necessitam desesperadamente de um transplante de órgão, muitos inevitavelmente não o conseguem a tempo.
 
Para certificar-se de que mais pacientes recebam estas cirurgias que salvam vidas, pesquisadores em engenharia de tecidos de todo o mundo têm trabalhado na criação de tecidos artificiais e até mesmo órgãos inteiros em laboratório.
 
Mas, para um órgão artificial funcionar, ele precisa ser equipado com os vasos sanguíneos artificiais – tubos minúsculos e extremamente complexos, que nossos órgãos possuem naturalmente, usados para transportar nutrientes.
 
Até agora, a engenharia de tecidos tinha avançado na criação de tecidos artificiais, mas não conseguia supri-los com os nutrientes que tem que chegar através de vasos capilares.
 
Uma equipe alemã resolveu o problema, utilizando a impressão de 3D e uma técnica chamada polimerização multifotônica.
 
“As técnicas individuais já estão funcionando e estão atualmente na fase de teste. O protótipo para o sistema combinado está sendo construído”, disse Gunter Tovar, que lidera o projeto.
 
A tecnologia de impressão 3D tem sido cada vez mais utilizada em inúmeras indústrias, que vão de roupas a modelos de arquitetura e até mesmo chocolates.
 
Desta vez, a equipe alemã tinha uma missão de impressão muito mais desafiadora. Para imprimir algo tão pequeno e complexo como um vaso sanguíneo, os cientistas combinaram a tecnologia de impressão 3D com polimerização de dois fótons – brilhando feixes de laser intensos sobre o material para estimular as moléculas em um ponto de foco muito pequeno.
 
O material torna-se então um sólido elástico, o que permite aos pesquisadores criar estruturas altamente precisas e elásticas que seriam capazes de interagir com o tecido natural de um corpo humano.
 
Assim, os tubos sintéticos não são rejeitados pelo organismo vivo, e suas paredes são revestidas com biomoléculas modificadas
 
BBC / Hypescience

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