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segunda-feira, 19 de maio de 2014

Cientistas renovam esperança de tratamento dos problemas de equilíbrio

Cientistas dos Hospitais Universitários de Genebra (HUG) desenvolveram um implante que permite restituir o equilíbrio a pessoas que sofrem de alguns problemas de equilíbrio, um avanço apresentado como algo inédito no mundo
 
De acordo com um comunicado dos HUG, os trabalhos com base neste avanço acabam de ser publicados esta semana na revista online "Frontiers in Neurology".
 
Cerca de 500 mil pessoas na Europa e nos Estados Unidos sofrem de "déficit vestibular", uma alteração no ouvido interno que provoca problemas de equilíbrio.
 
No entanto, este distúrbio ainda é pouco conhecido, mesmo em meios médicos.
 
Estudos mostraram que um paciente levaria, em média, nove anos para obter um diagnóstico e que os afetados consultaram até 20 médicos para consegui-lo, acrescentaram os HUG em um comunicado.
 
O equilíbrio pode ser afetado por problemas no ouvido interno.
 
Quando o problema afeta os dois ouvidos, as consequências são desastrosas: a pessoa caminha como se estivesse embriagada, ela titubeia e sua visão fica turva.
 
Apesar da severidade de sintomas, não existe tratamento permanente para curar um sistema vestibular doente.
 
Em Genebra, trabalhos de uma equipe liderada pelo professor Jean-Philippe Guyot, chefe das equipes médicas nos HUG, permitiram provar que era possível restituir a atividade fundamental do sistema vestibular, graças à colocação de um implante funcionando no mesmo princípio que aqueles utilizados para tratar a surdez profunda.
 
Ainda é um protótipo, composto de dois elementos: um captador de movimentos, fixado no crânio do paciente, e eletrodos, que ligam a parte externa da prótese ao nervo vestibular.
 
Sinais coletados pelo captador de movimentos estimulam o nervo vestibular, que transmite as informações para o cérebro.
 
Testes conduzidos em laboratório demonstraram que os pacientes recuperaram a acuidade visual enquanto caminhavam munidos com este dispositivo.
 
No total, 11 pacientes participaram da experiência, realizada com a participação da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL) e do centro médico universitário de Maastricht.
 
A próxima etapa consistirá em permitir aos pacientes testar a eficácia de seu protótipo no exterior.
 
AFP

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