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segunda-feira, 19 de maio de 2014

Saiba quando dor de cabeça pode ser risco de aneurisma cerebral

Getty Images
Mesmo com o diagnóstico, é importante ficar de olho na
intensidade da dor de cabeça
Especialista explica diferença dos dois problemas e como identificar
 
Muitas vezes quando a dor de cabeça aparece, você já pensa em tomar um analgésico? Cuidado, o alívio pode ser imediato, mas saiba que a automedicação pode retardar o diagnóstico de um problema mais grave. Segundo dados da SBC (Sociedade Brasileira de Cefaleia), a dor de cabeça atinge cerca de 13 milhões de brasileiros.
 
Quando as pessoas tem dor de cabeça, muitas vezes pensam no pior: será que tenho um aneurisma (dilatação da parede de artéria do cérebro? Se a sua dor de cabeça vai e volta com frequência, saiba que não deve ser um aneurisma. De acordo com o neurocirurgião formado pela USP e membro da SBN (Sociedade Brasileira de Neurocirurgia) Mauricio Mandel "o aneurisma só da dor de cabeça quando rompe".
 
— Logo, a dor de cabeça típica é súbita, muito intensa associada com outros sintomas como náuseas e vômitos.
 
De acordo com o especialista, mesmo com o diagnóstico, é importante ficar de olho na intensidade da dor de cabeça.
 
— O aneurisma pode estar presente desde o nascimento, e só vai apresentar sintomas quando romper. Entretanto, o mais comum é o diagnóstico entre 30 e 50 anos de idade.
 
É dor de cabeça ou aneurisma?
Uma pessoa pode apresentar um aneurisma e não ter sintomas, o que dificulta ainda mais o diagnóstico.
 
— Por isso, sempre orientamos os pacientes a procurar o médico assim que notar uma dor de cabeça muito forte e súbita.
 
Tratamento
Dependendo do aneurisma, pode ser feita uma cirurgia por meio de clipes metálico ou por via endovascular, explica o especialista.
 
— A clipagem é modo mais comum de reparar um aneurisma, pois impede que o fluxo sanguíneo provoque o rompimento e uma hemorragia. Já a endovascular, é realizado por intermédio de cateteres que são introduzidos remotamente (à distância) no sistema vascular.
 
Hoje esta sendo realizado um protocolo no Hospital das Clínicas de São Paulo para a clipagem de aneurismas de forma minimamente invasiva através de um pequeno corte na pálpebra do paciente. O paciente faz o procedimento e tem alta no dia seguinte com a mesma segurança do método tradicional. O corte é muito pequeno e fica escondido na dobra da pálpebra o que não deixa cicatrizes.

R7

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