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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Sua memória é fraca? Você acha que esquece as coisas com muita frequência? Confira!

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Reprodução
Estresse e ansiedade são inimigos de uma boa memória
Esquecer onde colocou a chave do carro, o nome de uma pessoa conhecida, ou até mesmo de seu prato preferido, pode ser algo consideravelmente normal desde que não aconteça com frequência, entretanto, quando esses episódios se repetem de maneira constante, esse pode ser um grande indício de um alto nível de estresse, depressão ou até mesmo uma doença neurológica
 
Na sequência você poderá conferir quais são os fatores que podem afetar a memória e como tratar o problema.
 
Antes de qualquer coisa é importante que se diga que o cérebro humano armazena as memórias de duas formas distintas, sendo elas a de procedimento e a declarativa.
 
A memória de procedimento é aquela que guarda informações não verbalizadas, tais como habilidades motoras, sensitivas ou intelectuais. Exemplos de memórias de procedimento são andar de bicicleta e nadar. Esse tipo de memória não necessita de sentimento, e pode ser realizado ao mesmo tempo em que pensa em outras coisas.
 
Estresse e ansiedade são inimigos de uma boa memória
Os fatores afetivos e psicológicos que vivemos influencia fortemente a memória, ou seja, se o corpo está bem e as emoções estão sob controle, torna-se mais fácil manter a concentração, entretanto, se a pessoas está ansiosa e distraída pensando em muitas coisas ao mesmo tempo, fica difícil armazenar novas informações.
 
O estresse, além de evitar que a pessoa se concentre e dê a devida atenção às novas informações, interfere no processo de armazenamento de novas memórias, assim como a ansiedade que compromete totalmente a atenção.
 
Com altos níveis de estresse e ansiedade, o corpo esgota a química que é necessária para manter o corpo e a mente ativada, e isso pode trazer consequências tais como falta de atenção, perda de concentração e perda de memória. O envelhecimento também é um fator que pode causar problemas na memória.
 
Ligação entre o envelhecimento e a memória
Com o passar dos anos, a pessoa envelhece e isso pode causar um déficit de atenção e concentração, entretanto, nem todas as pessoas mais velhas sofrem com a perda de memória, aquelas que experimentam um envelhecimento saudável, por exemplo, costumam manter-se com a memória ativa até o fim da vida.
 
Sinais de alerta para perda de memória
Vale alertar aqui, mais uma vez, que nem sempre esquecer de algo é sinal de estresse, ansiedade ou distração. Se a pessoa começa a esquecer com frequência de algo ou informação que costumava lembrar sem dificuldade, esse pode ser um primeiro sinal de demência, pelo que, o médico deverá ser procurado.
 
A síndrome demencial faz com que a pessoa tenha perda ou redução de sua capacidade cognitiva, ou seja, perde parte da desenvoltura da área do cérebro que envolve atenção, percepção, raciocínio e linguagem, e especialmente a memória.
 
A demência mais conhecida no mundo é o Mal de Alzheimer. De acordo com os dados da OMS, Organização Mundial de Saúde, o Alzheimer tem afetado cerca de 37 milhões de pessoas em todo o mundo. Trata-se de uma doença neurodegenerativa, que vai destruindo cada neurônio de forma progressiva, inicializando-se no hipocampo, que é a área que processa a memória, afetando com o passar do tempo outras áreas do cérebro.
 
Os primeiro sinais que o Alzheimer dá é o esquecimento de fatos recentes, como por exemplo, recados e compromissos, além disso, o portador do problema costuma ter dificuldade em planejar algum tipo de atividade, cálculo ou controle de finanças, ficando tão desorientado quanto ao tempo e espaço que acaba sofrendo alterações em rotinas simples do dia a dia.
 
Quando esses sinais se repetem com frequência é muito importante a busca de ajuda profissional, pois, um diagnostico precoce pode controlar a situação e levar a bons resultados no tratamento da doença.
 
Além do Mal de Alzheimer existem também outras casos que podem afetar a memória, como, por exemplo, o derrame, a isquemia, a diabetes, as infecções no cérebro, doenças no fígado e doenças nos rins, além de determinados hábitos e deficiências tais como o do uso excessivo de álcool e outras drogas, o déficit de vitamina, e até mesmo excesso de medicamentos como hipertensivos, antibióticos, anticolinérgicos etc.
 
Como ativar a memória
Para evitar falhas na memória a melhor maneira conhecida é deixá-la ativa, ou seja, exercitá-la constantemente para que ela mantenha-se alerta sempre.
 
Uma das melhores formas de exercitar o cérebro é a leitura, mas, estimular a memória também produz excelentes resultados, para isso, podem ser usados alguns jogos, como xadrez, cartas, dama, palavras cruzadas, caça-palavras, videogames, jogos da memória quebra-cabeça, entre outros.
 
Vale ressaltar que ao conversar e expressar opiniões você também exercita o cérebro, durante uma argumentação, por exemplo, o cérebro é orientado a opinar e argumentar e isso colabora para uma boa memória.
 
Manter o corpo saudável também contribui para uma boa memória, por isso, é importante ter sempre uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas, evitar o estresse e ter ótimas noites de sono.

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