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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Reumatismo também atinge crianças

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Foto: Reprodução
Doença comum entre pessoas com idade avançada pode fazer vítimas mais jovens, de acordo com especialista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos (SP)

Ao contrário do que muitos devem pensar, crianças e jovens podem ser vítimas de um mal associado ao envelhecimento: as doenças reumáticas. Estima-se que 25% delas ocorram entre menores de 16 anos de idade. De acordo com Maria Teresa Terreri, reumatopediatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, a demora no diagnóstico pode causar sérios riscos. “Na maioria das vezes, os sintomas iniciais são interpretados como dores de crescimento e a criança demora a ser encaminhada a um especialista. Durante esse processo, o paciente chega a passar por oito médicos diferentes.” 

As doenças reumáticas são raras e afetam principalmente os ossos, as articulações e os músculos, causando dor, fraqueza muscular e rigidez, mas também os órgãos internos podem ser comprometidos. Quando não tratadas precocemente podem gerar deformidades e limitações físicas, e, até mesmo, levar à morte. Ainda segundo Maria Teresa, há um número grande delas que podem acometer a população infantil, as mais comuns são a febre reumática, a artrite idiopática juvenil, o lúpus eritematoso sistêmico juvenil, a dermatomiosite, a esclerodermia e as vasculites. 

Como identificar 
Para identificá-las, é preciso estar atento aos sintomas. “Febre sem motivo aparente por mais de 15 dias, inflamação nas articulações, “alergias”, úlceras e necroses na pele resistentes ao tratamento e problemas nos rins podem ser indícios de reumatismo e devem ser avaliados por um especialista”, alerta a médica. Ela ainda ressalta que o problema não tem cura na maioria dos casos, mas pode ser totalmente controlado com o auxílio de medicamentos. 

Na maioria das vezes, o diagnóstico é estabelecido com base nos sintomas e a partir do exame clínico. Já os quadros de doenças auto inflamatórias, que são bastante raras, só podem ser confirmados por meio de um teste genético. “É um exame caro e ainda pouco acessível no Brasil, o que também dificulta o diagnóstico precoce.” 

Formas de tratamento 
De acordo com a especialista, apesar de existirem medicamentos bastante eficientes para combater essas doenças a taxa de abandono do tratamento é alta. “Os medicamentos são caros e muitas vezes devem ser usados de forma contínua. Vale lembrar que alguns desses remédios podem ser conseguidos gratuitamente no sistema público de saúde com o encaminhamento médico”, revela. 

Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos 
Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 780 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-socorro e 1,4 milhão de exames. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 - Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, conquistado pelo terceiro ano consecutivo. 

TREE COMUNICAÇÃO 
(11) 3093-3618 / 3093-3603 
Inês Castelo - ines@tree.inf.br 
Diego Palmieri - diego.palmieri@tree.inf.br

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