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Ao contrário do que muitos devem pensar, crianças e jovens podem ser vítimas de um mal associado ao envelhecimento: as doenças reumáticas. Estima-se que 25% delas ocorram entre menores de 16 anos de idade. De acordo com Maria Teresa Terreri, reumatopediatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, a demora no diagnóstico pode causar sérios riscos. “Na maioria das vezes, os sintomas iniciais são interpretados como dores de crescimento e a criança demora a ser encaminhada a um especialista. Durante esse processo, o paciente chega a passar por oito médicos diferentes.”
As doenças reumáticas são raras e afetam principalmente os ossos, as articulações e os músculos, causando dor, fraqueza muscular e rigidez, mas também os órgãos internos podem ser comprometidos. Quando não tratadas precocemente podem gerar deformidades e limitações físicas, e, até mesmo, levar à morte. Ainda segundo Maria Teresa, há um número grande delas que podem acometer a população infantil, as mais comuns são a febre reumática, a artrite idiopática juvenil, o lúpus eritematoso sistêmico juvenil, a dermatomiosite, a esclerodermia e as vasculites.
Como identificar
Para identificá-las, é preciso estar atento aos sintomas. “Febre sem motivo aparente por mais de 15 dias, inflamação nas articulações, “alergias”, úlceras e necroses na pele resistentes ao tratamento e problemas nos rins podem ser indícios de reumatismo e devem ser avaliados por um especialista”, alerta a médica. Ela ainda ressalta que o problema não tem cura na maioria dos casos, mas pode ser totalmente controlado com o auxílio de medicamentos.
Na maioria das vezes, o diagnóstico é estabelecido com base nos sintomas e a partir do exame clínico. Já os quadros de doenças auto inflamatórias, que são bastante raras, só podem ser confirmados por meio de um teste genético. “É um exame caro e ainda pouco acessível no Brasil, o que também dificulta o diagnóstico precoce.”
Formas de tratamento
De acordo com a especialista, apesar de existirem medicamentos bastante eficientes para combater essas doenças a taxa de abandono do tratamento é alta. “Os medicamentos são caros e muitas vezes devem ser usados de forma contínua. Vale lembrar que alguns desses remédios podem ser conseguidos gratuitamente no sistema público de saúde com o encaminhamento médico”, revela.
Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 780 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-socorro e 1,4 milhão de exames. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 - Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, conquistado pelo terceiro ano consecutivo.
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