Foto: ANGOP - Simulação de um funeral de doente com Ébola na Guiné-Conacri |
A situação em Serra Leoa e na Libéria ainda é preocupante já que no
primeiro país foram registrados 32 novos casos e 15 mortes, enquanto no
segundo ocorreram 11 novas infecções e 4 mortes.
Já na Guiné, entre os dias 8 e 10 de julho apenas um novo caso foi
detectado, o que parece indicar que a epidemia está diminuindo nesse
país, mas outros dois infectados morreram.
"Na Guiné, a tendência da epidemia evidencia uma redução da
transmissão viral na comunidade, com apenas um caso registrado nos
últimos dias", disse a OMS em comunicado.
Os números acumulados até o momento são de 888 contágios e 539
mortes. Destes, 409 casos e 309 mortos foram na Guiné, 142 infecções e
88 mortes na Libéria e 337 casos e 142 mortos em Serra Leoa.
Além disso, foi estabelecido um Centro de Coordenação Epidêmico em
Conacri, a capital da Guiné, para coordenar e harmonizar o apoio técnico
oferecido aos países afetados e a prevenção nas nações vizinhas.
A doença - que é transmitida através do contato direto com o sangue e
os fluidos corporais de pessoas e animais infectados - causa
hemorragias graves e pode ter uma taxa de mortalidade de 90%.
A OMS ativou a Global Alert and Reponse Network (Goarn) - uma rede
formada por agências internacionais, governos, universidades, e outras
entidades - e solicitou especialistas de diversas áreas que possam
viajar aos três países para tentar conter o surto de ebola.
Esta é a primeira vez que uma epidemia de ebola é identificada e
confirmada na África Ocidental, pois, até agora, os surtos sempre tinham
ocorrido na África Central.
Efe / Terra
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