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Estudo também mostrou que problema mais do que dobra entre as mulheres que queriam, mas não foram capazes de amamentar
A amamentação pode reduzir pela metade o risco de depressão pós-parto
nas mães, de acordo com um estudo publicado na revista "Maternal and
Child Health". A pesquisa, que coletou dados de quase 14 mil mulheres,
alertou também para o aumento do risco de depressão em quem é incapaz de
amamentar a prole. Uma em cada 10 mulheres desenvolve depressão após o
parto.
Os benefícios do aleitamento materno para o bebê são amplamente
confirmados e divulgados. A Organização Mundial de Saúde, por exemplo,
recomenda o aleitamento pelo menos nos primeiros seis meses de vida da
criança.
No entanto, pesquisadores da Universidade de Cambridge
quiseram descobrir o impacto da amamentação sobre a mãe, que nunca havia
sido claramente compreendido. Ao analisarem dados de 13.998 nascimentos
no sudoeste da Inglaterra, eles perceberam que, das mulheres que
estavam planejando amamentar, houve uma redução de 50% no risco de
depressão pós-parto se começassem de fato a amamentação. Possíveis
explicações para o efeito benéfico incluem a liberação de hormônios de
bem-estar quando o leite é produzido.
Por outro lado, o risco de
depressão mais do que dobrou entre as mulheres que queriam, mas não
foram capazes de amamentar. Com isso, os cientistas chegaram à conclusão
que a amamentação tem um efeito protetor, mas também perverso.
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