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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Amamentação pode reduzir pela metade o risco de depressão pós-parto nas mães

Foto: Reprodução
Estudo também mostrou que problema mais do que dobra entre as mulheres que queriam, mas não foram capazes de amamentar

A amamentação pode reduzir pela metade o risco de depressão pós-parto nas mães, de acordo com um estudo publicado na revista "Maternal and Child Health". A pesquisa, que coletou dados de quase 14 mil mulheres, alertou também para o aumento do risco de depressão em quem é incapaz de amamentar a prole. Uma em cada 10 mulheres desenvolve depressão após o parto. 

Os benefícios do aleitamento materno para o bebê são amplamente confirmados e divulgados. A Organização Mundial de Saúde, por exemplo, recomenda o aleitamento pelo menos nos primeiros seis meses de vida da criança.

No entanto, pesquisadores da Universidade de Cambridge quiseram descobrir o impacto da amamentação sobre a mãe, que nunca havia sido claramente compreendido. Ao analisarem dados de 13.998 nascimentos no sudoeste da Inglaterra, eles perceberam que, das mulheres que estavam planejando amamentar, houve uma redução de 50% no risco de depressão pós-parto se começassem de fato a amamentação. Possíveis explicações para o efeito benéfico incluem a liberação de hormônios de bem-estar quando o leite é produzido.

Por outro lado, o risco de depressão mais do que dobrou entre as mulheres que queriam, mas não foram capazes de amamentar. Com isso, os cientistas chegaram à conclusão que a amamentação tem um efeito protetor, mas também perverso.

O Globo

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