Organização alertou para aumento de casos de ataques direcionados a
profissionais de saúde, hospitais, clínicas e ambulâncias em regiões
turbulentas
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu na segunda-feira (18) o fim
das ameaças contra trabalhadores da saúde que atuam em áreas de
conflito, desastre ou qualquer outro tipo de crise humanitária. O órgão
classificou a situação como uma violação do direito fundamental à saúde.
Em alusão ao Dia Mundial da Ação Humanitária, lembrado na terça (19), a OMS alertou para casos de ataques direcionados a profissionais de saúde, hospitais, clínicas e ambulâncias em localidades como Síria, Faixa de Gaza, República Central Africana, Iraque e Sudão do Sul, entre outros.
“Ameaças e assédio contra trabalhadores da saúde em países do Oeste da África, também são elementos de preocupação em meio ao surto de ebola. Estes profissionais assumem riscos pessoais para providenciar atendimento médico, mas estão sendo ameaçados, ignorados e estigmatizados”, destacou a organização.
A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, cobrou que médicos, enfermeiras e demais trabalhadores possam continuar seu trabalho humanitário de salvar vidas sem a ameaça da violência e da insegurança.
O diretor do Departamento de Gestão de Risco de Emergência e Resposta Humanitária, Richard Brennan, lembrou que ataques contra trabalhadores da saúde e instalações médicas afetam seriamente o acesso ao atendimento, privando os pacientes do cuidado necessário e interrompendo medidas para prevenir e controlar doenças contagiosas.
A organização relatou ainda casos de problemas registrados fora de zonas de guerra. No Paquistão e na Nigéria, por exemplo, profissionais de saúde, sobretudo mulheres, responsáveis por aplicar a vacina contra a poliomielite, enfrentam dificuldades para trabalhar.
“Como parte do papel de coordenar a resposta à saúde em emergências internacionais, a OMS está trabalhando com parceiros para melhor documentar, prevenir e responder a esses incidentes. Proteger os que cuidam dos doentes e vulneráveis sob as mais difíceis circunstâncias é uma das principais responsabilidades da comunidade internacional”, concluiu.
Ebola
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que montou um grupo com as companhias aéreas e o setor de turismo para monitorar e trocar informações sobre a epidemia do vírus ebola. O trabalho será em conjunto com a Organização Internacional de Aviação Civil, a Organização Mundial do Turismo, o Conselho Internacional de Aeroportos, a Associação Internacional de Transporte Aéreo e o World Travel and Tourism Council.
A organização recomenda que os países afetados façam exames de saída em todos passageiros em aeroportos internacionais, portos marítimos e principais passagens de fronteira terrestres com o objetivo de identificar pessoas com sintomas de febre e potencial de ter o ebola. Quem tiver sintomas consistentes de ebola não deve viajar, com exceção se a viagem for para tratamento médico.
A OMS ressaltou que não há proibição de viagens devido ao surto de ebola, que já causou 1.145 mortes. A entidade destacou ainda que o risco de transmissão da doença em uma viagem é baixo.
* com Agência Lusa
Em alusão ao Dia Mundial da Ação Humanitária, lembrado na terça (19), a OMS alertou para casos de ataques direcionados a profissionais de saúde, hospitais, clínicas e ambulâncias em localidades como Síria, Faixa de Gaza, República Central Africana, Iraque e Sudão do Sul, entre outros.
“Ameaças e assédio contra trabalhadores da saúde em países do Oeste da África, também são elementos de preocupação em meio ao surto de ebola. Estes profissionais assumem riscos pessoais para providenciar atendimento médico, mas estão sendo ameaçados, ignorados e estigmatizados”, destacou a organização.
A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, cobrou que médicos, enfermeiras e demais trabalhadores possam continuar seu trabalho humanitário de salvar vidas sem a ameaça da violência e da insegurança.
O diretor do Departamento de Gestão de Risco de Emergência e Resposta Humanitária, Richard Brennan, lembrou que ataques contra trabalhadores da saúde e instalações médicas afetam seriamente o acesso ao atendimento, privando os pacientes do cuidado necessário e interrompendo medidas para prevenir e controlar doenças contagiosas.
A organização relatou ainda casos de problemas registrados fora de zonas de guerra. No Paquistão e na Nigéria, por exemplo, profissionais de saúde, sobretudo mulheres, responsáveis por aplicar a vacina contra a poliomielite, enfrentam dificuldades para trabalhar.
“Como parte do papel de coordenar a resposta à saúde em emergências internacionais, a OMS está trabalhando com parceiros para melhor documentar, prevenir e responder a esses incidentes. Proteger os que cuidam dos doentes e vulneráveis sob as mais difíceis circunstâncias é uma das principais responsabilidades da comunidade internacional”, concluiu.
Ebola
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que montou um grupo com as companhias aéreas e o setor de turismo para monitorar e trocar informações sobre a epidemia do vírus ebola. O trabalho será em conjunto com a Organização Internacional de Aviação Civil, a Organização Mundial do Turismo, o Conselho Internacional de Aeroportos, a Associação Internacional de Transporte Aéreo e o World Travel and Tourism Council.
A organização recomenda que os países afetados façam exames de saída em todos passageiros em aeroportos internacionais, portos marítimos e principais passagens de fronteira terrestres com o objetivo de identificar pessoas com sintomas de febre e potencial de ter o ebola. Quem tiver sintomas consistentes de ebola não deve viajar, com exceção se a viagem for para tratamento médico.
A OMS ressaltou que não há proibição de viagens devido ao surto de ebola, que já causou 1.145 mortes. A entidade destacou ainda que o risco de transmissão da doença em uma viagem é baixo.
* com Agência Lusa
Agência Brasil
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