Estreitamento de artéria com colesterol (em amarelo) |
No Dia Nacional de Combate ao
Colesterol, celebrado ontem ( 8 de agosto), a endocrinologista do Complexo
Hospitalar Edmundo Vasconcelos (SP), Giordana Maluf da Silva, deu dicas
para desvendar essa receita e garantir um futuro mais saudável.
“A redução de ingesta de gordura trans, encontrada na margarina, sorvete, batatas fritas e biscoitos e de gordura saturada, presente em bacon, carnes gordurosas, laticínios integrais e azeite de dendê, por exemplo, pode ser um bom começo”, alerta.
“A redução de ingesta de gordura trans, encontrada na margarina, sorvete, batatas fritas e biscoitos e de gordura saturada, presente em bacon, carnes gordurosas, laticínios integrais e azeite de dendê, por exemplo, pode ser um bom começo”, alerta.
No entanto, a especialista explica que nem todo colesterol é mal visto. Existe
um colesterol bom e outro ruim. O colesterol LDL é conhecido como
"mau" colesterol, uma vez que se deposita nas paredes das artérias,
causando a chamada aterosclerose, que leva ao estreitamento arterial -
principal causa de infarto do miocárdio.
“Já o colesterol HDL é conhecido como ‘bom’ colesterol porque tira o colesterol depositado nas artérias e o leva para o fígado para ser removido do corpo. Portanto, é importante manter o nível de HDL alto e LDL baixo.”
“Já o colesterol HDL é conhecido como ‘bom’ colesterol porque tira o colesterol depositado nas artérias e o leva para o fígado para ser removido do corpo. Portanto, é importante manter o nível de HDL alto e LDL baixo.”
As
consequências para quem não controla o “mau colesterol” podem
ser desastrosas. Entre os problemas motivados pelo alto nível de LDL
estão problemas cardiovasculares (IAM e AVC) - em 1990, o número de
casos avaliados era de 14 milhões no mundo e a perspectiva, para 2020, é
de 25 milhões.
Em
algumas situações, como no aumento do triglicérides ou quando o HDL for
inferior ao desejável, pode ser aconselhável aumentar a quantidade de
gordura monoinsaturada (azeite de oliva, canola, abacate, peixes como
sardinha e salmão, castanhas, amêndoa), reduzindo neste caso a oferta de
carboidratos. No entanto deve-se ter cuidado, o correto é substituir e
não adicionar esta gordura ao plano alimentar, para não promover o ganho
de peso.
Veja seis dicas da endocrinologista, Giordana Maluf, para combater o colesterol ruim:
- Reduzir a ingesta de gordura trans e gordura saturada (é recomendado que a ingesta não ultrapasse os 10% do valor calórico total diário);
- Aumentar a atividade física aeróbica;
- Perder peso (especialmente a gordura abdominal);
- Cessar a prática do tabagismo;
- Aumentar a ingesta de fibras;
- Controlar o consumo de álcool.
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