Afolabi Sotunde / Reuters
Tributo
em Lagos, na Nigéria, homenageia vítimas de ebola que morreram no país
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Epidemia de febre hemorrágica na África Ocidental já matou mais de 1400 pessoas este ano
Rio - Todas as escolas na Nigéria estão fechadas até o dia 13 de
outubro, seguindo uma determinação do governo local para tentar conter o
avanço da epidemia de ebola no país. O novo ano letivo, que começaria
nesta segunda, será atrasado.
Até a reabertura das escolas, os funcionários da educação serão
treinados para lidar com casos da febre hemorrágica que já matou mais de
1400 pessoas na África. Serra Leoa, Guiné e Libéria são os países mais
afetados. Mas a Nigéria, onde cinco morreram, vive o temor de ver o
problema se agravar.
Esta epidemia de ebola chegou ao país mais populoso da África em
julho, quando um paciente da Libéria desembarcou em Lagos, capital do
país, desavisadamente, e infectou profissionais de saúde que o atenderam
no hospital. Segundo o governo nigeriano, porém, os esforços parecem
estar surtindo efeito, já que não há notícia de novos casos da doença.
"Todas as unidades de educação devem imediatamente se organizar para
que pelo menos duas pessoas de suas equipes sejam treinadas por
profissionais de saúde sobre como lidar com casos de ebola", declarou o
ministro da Educação, Ibrahim Shekaru.
O Globo
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