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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Estudo europeu reforça o papel positivo dos adoçantes sem ou com baixas calorias em pessoas com diabetes

Um estudo recente e aleatório em que se comparou as bebidas com adoçantes sem ou com baixas calorias e a água como apoio a um programa de perda de peso, revelou que após 12 semanas a redução de peso foi maior no grupo que consumiu bebidas com adoçantes baixos ou sem calorias

Este estudo também indica que esse mesmo grupo conseguiu reduzir a sensação subjetiva de fome e ansiedade, o que revela que estas bebidas podem integrar uma estratégia efetiva para reduzir peso e que existe um apoio no controlo metabólico das pessoas com diabetes.
 
“A evidência científica não só demonstrou que os adoçantes sem ou com baixas calorias ajudam na perda de peso, como também podem ser um instrumento importante no auxílio da gestão do controlo metabólico de pessoas com diabetes”, salienta a Dra. Pilar Riobó, do serviço de Endocrinologia e Nutrição do Hospital Universitário Fundación Jiménez Diaz, e autora deste estudo.
 
Para além de o consumo de adoçantes sem ou com baixas calorias não estar relacionado com o surgimento de doenças não transmissíveis, a evidência científica também indica que estes podem ter um papel significativo na prevenção do excesso de peso.
 
Isto afirma o artigo “Adoçantes sem ou com baixas calorias: mitos e realidades”, que acaba de ser publicado na revista Nutrición Hospitalaria e faz uma revisão sistemática dos estudos realizados nos últimos anos nesta área.
 
Como afirma a Dra. Pilar Riobó, “os alimentos ou bebidas onde o açúcar foi substituído por adoçantes sem ou com baixas calorias podem ajudar a manter um peso saudável e também a reduzi-lo, sempre e quando quem os consome tenha um estilo de vida saudável, praticando alguma atividade física, e o mais importante, não ingerindo um excesso de calorias como compensação a esses alimentos.”
 
De acordo com dados científicos, estima-se que os adultos possam evitar o aumento de peso reduzindo 100 kcal na sua ingestão diária. “Este tipo de adoçantes são uma boa ferramenta para atingir esse objetivo, mas é preciso esclarecer que são úteis, sempre e quando quem os consume não ingira calorias adicionais como compensação,” salienta a Dra. Riobó no seu estudo.

“Essa compensação pode ocorrer porque o organismo está à espera da ingestão de mais calorias, e como tal, o indivíduo tem uma maior sensação de fome, ou porque simplesmente pensa que pode consumir sem nenhum efeito negativo alimentos ou bebidas ricas em açúcar sendo que anteriormente ingeriram alimentos com adoçantes hipocalóricos ou sem calorias”.
 
“Os resultados científicos demonstram que este tipo de adoçantes presentes no mercado atualmente são seguros e não existe relação epidemiológica com o aparecimento de doenças não transmissíveis“, explica a Dra. Riobó. “Os adoçantes sem ou com baixas calorias têm sido utilizados de forma segura há mais de um século e estão sujeitos a controlos rigorosos”, conclui.
 
De todas as formas, conclui a autora desta investigação, “é necessário que se façam maiores esforços na promoção de hábitos de consumo baseados numa alimentação saudável, no exercício físico, assim como na educação do consumidor baseada na evidência científica”.
 
RCM Pharma

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