Foto: Edson Costa / Agencia RBS |
Testes foram feitos com 4068 mulheres entre 50 e 64 anos
Uma pesquisa da Women's Health Initiative (WHI) aponta que as mulheres que cuidaram da densidade óssea durante a juventude tiveram menos riscos de osteoporose durante a menopausa. Depois dos 50, as mulheres podem apresentar um desgaste mais acelerado e comprometer até 25% da massa óssea, caracterizando a osteoporose.
O estudo indicou que se as mulheres que apresentaram massa óssea boa na pré-menopausa não precisam repetir os testes de densidade óssea depois dos 65 anos. Nenhuma das 4068 mulheres acompanhadas pelos pesquisadores fizeram reposição hormonal ou tomaram suplementos de cálcio e vitamina D.
Já as mulheres que tinham densidade óssea baixa no início da pesquisa apresentaram risco elevado de fraturas durante a menopausa. De acordo com os pesquisadores, a decisão de fazer o teste de força dos ossos e repeti-lo após a menopausa é baseado no risco de uma mulher vir a ter uma fratura nesse período em função do declínio de cálcio. Por isso, a pesquisa sugere que as jovens mulheres na pós-menopausa sem osteoporose não precisam repetir os testes depois dos 65 anos.
O teste de medição da Densidade Mineral Óssea é conhecido como BMD. Ele avalia a probabilidade de fratura, mede a curva da perda óssea através do tempo e auxilia no tratamento médico. O exame dura de dois a quatro minutos. A máquina mede a a extensão na qual os ossos absorvem as partículas de radiação eletromagnética e a concentração média de cálcio. O exame prevalece sobre o quadril, a coluna e o punho.
Zero Hora
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