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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Febre Chikungunya pode causar epidemia

Dengue está controlada, mas chikungunya ameaça porque população não tem imunidade ao vírus
 
Rio de Janeiro foi o estado que registrou maior queda no número de casos de dengue entre 2013 e 2014 no país e, atualmente, boa parte dos municípios não apresenta risco de epidemia. Mas a população não pode relaxar e deve ficar atenta a outro problema: a febre chikungunya, transmitida pelo mesmo mosquito. No estado, apenas seis pessoas já tiveram a doença e, portanto, estão imunes ao vírus.
                      
De acordo com Alexandre Chieppe, superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde, para 2015 é baixa a chance de epidemia de dengue. Já a chikungunya é considerada uma “incógnita”. Chieppe alerta que, se o vírus chegar ao estado, há risco de alta transmissão, pois toda população está vulnerável. “Não sabemos com que velocidade o vírus chegará. Estamos nos preparando para o pior cenário, de alta transmissão, mas não sabemos se acontecerá”.
                      
O alerta é também do Ministério da Saúde que, este ano, pela primeira vez, incluiu a chinkungunya na campanha contra a dengue, que tem como slogan ‘O perigo aumentou. E a responsabilidade de todos também’. A ação será lançada dia 15.
                      
Ontem, a pasta divulgou o Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti, realizado em 1.463 cidades em outubro. “As medidas de enfrentamento e prevenção das duas doenças são as mesmas. Temos de intensificar estas ações”, apontou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
                      
A nova doença é transmitida tanto pelo já conhecido Aedes aegypti quanto por outro mosquito, o Aedes albopictus. Segundo Chieppe, é a primeira vez que o vírus circula num país como o Brasil, em que a quantidade do primeiro inseto é maior do que a do segundo, o que pode mudar o comportamento da doença.
 
Zona Norte da cidade  em alerta
Na cidade do Rio de Janeiro, outubro registrou o menor índice de infestação pelo mosquito Aedes aegypti desde 2005: 0,8%, o que é considerado um índice satisfatório (menos de 1% dos imóveis visitados tinha foco do inseto). Apenas três das dez Áreas Programáticas (método que a prefeitura usa para dividir a cidade) estão em alerta. A região de Madureira, Irajá e Pavuna e a que engloba Andaraí, Grajaú, Maracanã e Tijuca registraram índice de 1,3%. Já a região de Campo Grande e Guaratiba teve 1%.
 

De acordo com o Ministério da Saúde, 117 municípios brasileiros estão em situação de risco para epidemias de dengue, 533 em alerta e 813 com índice satisfatório. Na região Sudeste, 55,1% dos criadouros estavam dentro de casa.

O Dia

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