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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Postos de saúde do Rio oferecem vacina contra coqueluche a gestantes

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro começou ontem(10) a vacinar gestantes contra coqueluche. Mais de 200 salas de imunização nas unidades de Atenção Primária da prefeitura estão autorizadas a aplicar as doses do imunizante dTpa acelular, que protege também contra difteria e tétano, e é indicada para mulheres entre a 27ª e a 36ª semanas de gestação
 
A vacina pode ser administrada até 20 dias antes da data provável do parto.
 
Segundo informações da secretaria, a introdução da vacina dTpa no calendário nacional de vacinação do Ministério da Saúde tem como objetivo proteger as grávidas e seus bebês contra a coqueluche.
 
Uma vez vacinada, a gestante passa a produzir anticorpos contra a doença, que são transferidos para o feto e protegem o recém-nascido nos primeiros meses de vida, até que se complete o esquema vacinal da criança. A meta da prefeitura do Rio é imunizar 86 mil gestantes em um ano.
 
De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde da secretaria, Cristina Lemos, é importante ressaltar que não se trata apenas de mais uma campanha de vacinação. "É importante chamar a atenção para essa vacinação, pois a partir de agora é rotina para o resto da vida. A vacina protege contra a difteria e o tétano, mas é a primeira vez que é [dirigida] à gestante, protegendo-a contra coqueluche", disse.
 
É recomendado uma dose da dTpa a cada gravidez para a proteção completa. A gestante deve tomar ainda outras duas doses da vacina dT (dupla adulto) para complementar a imunização contra difteria e tétano. Para as mulheres já vacinadas com as doses necessárias da dT, basta tomar uma dose da nova vacina para garantir proteção também contra a coqueluche.
 
A coqueluche é uma doença infecciosa aguda com alta taxa de transmissão, sendo importante causa de mortalidade infantil. No Brasil, segundo registros do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), de 2007 a 2013 foram confirmados 17.532 casos da doença, com 301 óbitos.
 
Dos casos registrados, 64,5% foram em crianças com menos de 1 ano, e 98% dos óbitos ocorreram nesta faixa etária.
 
Agência Brasil

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