Especialista recomenda que o consumo de cafeína não ultrapasse 300 miligramas por dia |
Uma das bebidas mais consumidas do País, o café pode trazer diversos problemas à saúde. De acordo com a nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristóvão Cintya Bassi, o consumo em excesso pode acarretar em irritabilidade, insônia, dor de cabeça e ansiedade, insônia até uma osteoporose.
― A substância em demasia também tem sido relacionada à indução de erro em atividades intelectuais, alteração na qualidade vocal, má formação fetal, gastrite e outros malefícios como osteoporose e aumento na pressão arterial. Além disso, alguns estudos apontam que o café não filtrado, aumenta o risco de infarto agudo do miocárdio, pois relaciona-se ao aumento do colesterol ruim.
Segundo a especialista, a cafeína ― presente no café com a proporção de 40 a 60 miligramas em 50 ml da bebida ― pode causar. Cintya explica que o recomendado que o consumo de cafeína não ultrapasse 300 miligramas por dia, o que representa cerca de três xícaras de café.
― A orientação é que o consumo do cafezinho seja distante de refeições como almoço e jantar, já que suas substâncias atrapalham a absorção de nutrientes como vitamina C e ferro. Se consumido a noite, pode prejudicar o sono de indivíduos mais sensíveis.
Além da cafeína, a nutricionista explica que o café possui outras substâncias como a teofilina e a teobromina que agem como agentes potencializadores do efeito da cafeína e que também podem ser benéficas para a saúde.
― Entre essas substâncias encontram-se o ácido clorogênico, que possui ação antioxidante e atividade antibacteriana e antiviral, e a melanoidinas que, além de dar a cor característica do grão, está associada à prevenção de doenças como Alzhemeir e Parkinson.
R7
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