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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Ressonância Magnética de última geração evita biópsia e diminuiu a sensação de claustrofobia

O avanço da medicina diagnóstica ocorre quase simultaneamente ao surgimento de novas tecnologias
 
Com o custo de R$ 4,5 milhões, a Clínica de Diagnóstico por Imagem (CDPI) é a primeira no Rio de Janeiro a adquirir um novo equipamento de Ressonância Magnética de última geração, o modelo Optima MR 450w para sua unidade do Leblon. O suprassumo tecnológico possui o diâmetro do tubo maior, almofadas anatômicas e emite menos ruídos, reduzindo assim, o desconforto – principalmente para os pacientes que têm ansiedade e sensação de claustrofobia durante o exame. Além disso, o aparelho captura imagens mais nítidas, em menos tempo e evita biópsias para investigação de doenças hepáticas, por exemplo.
 
“Aparelhos de ressonância magnética típicos fazem um barulho muito alto, o que pode aumentar a ansiedade do paciente. Um ambiente com menos barulho reduz a ansiedade durante a aquisição das imagens e diminuiu o tempo do exame”, explicou Emerson Gasparetto, diretor médico da CDPI.
 
Mas a maior vantagem da máquina é a oferta de ferramentas específicas de diagnóstico, como a elastografia - que permite a avaliação de fibrose hepática (cirrose), por exemplo, sem a necessidade de submeter o paciente à biópsia. Em outras palavras, podemos agora por imagem avaliar e quantificar o grau de infiltração de alguns tecidos por gordura, ferro, entre outras substâncias, o que antes só era possível através de biópsia (procedimento invasivo e com risco). Com a nova ressonância, o paciente não precisa sequer usar contraste venoso e não recebe nenhum tipo de radiação.
 
O exame é coberto por alguns planos de saúde e o equipamento tem capacidade para realizar até 800 testes por mês.
 
Juliana Xavier
Assessoria de Imprensa

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