Belo Horizonte — De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), estima-se que surjam 520 mil novos casos de câncer por ano no Brasil. As estatísticas não buscam alarmar, mas fazer com que as instituições de saúde e a população se voltem para a prevenção.
A prevenção ao câncer de pele, que corresponde a 25% dos tumores registrados no país, começa pela dermatologia e, de acordo com Bernardo Gontijo, dermatologista da Rede Mater Dei de Saúde, na capital mineira, esses tumores malignos são sempre multifatoriais, ou seja, são várias as condições que envolvem seu surgimento, como a cor da pele, a predisposição genética, dermatoses preexistentes, o estado de imunossupressão, a intensidade e a frequência de exposição à radiação ultravioleta do sol.
Segundo o médico, os pacientes devem se submeter a um exame dermatológico anual, pois a avaliação é fundamentalmente clínica, que inclui a inspeção visual de toda a superfície cutânea e mucosa, além do exame dermatoscópico de lesões suspeitas, que passam por biópsias e são submetidas a exame anatomopatológico para um diagnóstico definitivo.
Segundo o médico, os pacientes devem se submeter a um exame dermatológico anual, pois a avaliação é fundamentalmente clínica, que inclui a inspeção visual de toda a superfície cutânea e mucosa, além do exame dermatoscópico de lesões suspeitas, que passam por biópsias e são submetidas a exame anatomopatológico para um diagnóstico definitivo.
De acordo com Gontijo, os tumores malignos cutâneos são extremamente polimorfos. Não existe uma aparência clínica que seja comum a todos eles, o que impede um diagnóstico imediato.
As suspeitas mais claras recaem sobre as lesões ulceradas que não cicatrizam e as que apresentam sangramento aos mínimos traumas. Entretanto, várias outras características podem estar presentes, o que torna imprescindível a avaliação pelo dermatologista.
“Em relação ao melanoma, constituem importantes sinais de alerta as mudanças na forma (assimetria), borda, cor e diâmetro de lesões pigmentadas pré-existentes ou o aparecimento de lesões pigmentadas em áreas anteriormente normais. Como o melanoma é um tumor agressivo, a melhor arma disponível para seu tratamento é o diagnóstico precoce por meio do exame periódico e sistematizado da pele”, garante o médico. Por isso, as avaliações dermatológicas para diagnosticar ou prevenir doenças da pele são primordiais.
“Em relação ao melanoma, constituem importantes sinais de alerta as mudanças na forma (assimetria), borda, cor e diâmetro de lesões pigmentadas pré-existentes ou o aparecimento de lesões pigmentadas em áreas anteriormente normais. Como o melanoma é um tumor agressivo, a melhor arma disponível para seu tratamento é o diagnóstico precoce por meio do exame periódico e sistematizado da pele”, garante o médico. Por isso, as avaliações dermatológicas para diagnosticar ou prevenir doenças da pele são primordiais.
Correio Braziliense
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