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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Cientistas descobrem 'supermosquito' resistente a redes contra malária na África

USDA/NYT - Mosquito transmissor da malária, que mata cerca de
 1 milhão de pessoas na África todo ano
Disseminação de mosquiteiros com inseticida no continente levou ao surgimento da nova espécie

Rio - Um perigo recém-descoberto pode agravar o problema da malária na África. Cientistas identificaram um mosquito, que, surgido do cruzamento entre duas espécies, é resistente a mosquiteiros com inseticida anti-malária, segundo um estudo publicado no jornal "Proceedings of the National Academy of Sciences".
 
O inseto foi encontrado em Mali, no Oeste da África e, de acordo com os pesquisadores, é resultado de uma evolução causada justamente pela introdução de redes que protegem as pessoas em suas camas.

Tais mosquiteiros ajudaram a reduzir o número de mortes por malária na última década. Desde 2000, o indíce de óbitos caiu 47%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Nos últimos anos, os cientistas da área já vinham observando o crescimento da resistência em mosquitos.

"Ultimamente, a resistência em alguns locais da África chegou ao ponto de tornar o mosquiteiro incapaz de gerar um controle significativo, e é minha opinião de que essa resistência ainda vai aumentar", explica o médico entomologista Gregory Lanzaro, da Universidade da Califórnia em Davis. "É um supermosquito quando se observa sua capacidade de resistir aos inseticidas".

Cientistas que estudam malária estão agora empenhados em desenvolver novas estratégias de controle, como novos inseticidas, agentes biológicos e manipulação genética de mosquitos voltada para matar esses insetos ou alterar sua capacidade de transmitir malária.
 
O Globo

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