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| Foto: Stefan Wermuth / REUTERS |
Apesar matar 6 milhões de pessoas por ano, o consumo do tabaco ainda é crescente, de acordo com a nova edição do Atlas do Tabaco, um relatório da American Cancer Society e da Fundação Mundial do Pulmão. As pessoas fumam cada vez menos nas últimas décadas na Europa e nas Américas, mas a melhoria foi compensada pelo crescimento do consumo na China.
2. O tabaco mata pelo menos metade dos seus usuários
O câncer de pulmão mata mais de um milhão de fumantes a cada ano. Mas é apenas uma das muitas doenças relacionadas ao tabaco que podem matar. Derrame, ataque cardíaco, bronquite e enfisema também entram nessa lista. E mesmo se um fumante não tiver uma doença causada pelo tabaco, o tabagismo reduz as chances de sobreviver a outros males.
3. Imagem milionária
Nos Estados Unidos, a indústria do tabaco tem mais de 150 lobistas em Washington, a um custo anual de mais de US$ 26 milhões, e as empresas doam milhões para instituições de caridade para melhorar a sua imagem. As marcas americanas também gastam US$ 900 mil dólares por hora em publicidade.
4. Explorando novos mercados
Como as pessoas de países desenvolvidos percebem cada vez mais os riscos do tabagismo, a indústria do tabaco tem investido na conquista de públicos em países em desenvolvimento. Diante de regulamentações menos rigorosas, ferramentas de marketing alimentam a percepção de que fumar é um hábito elegante nesses locais.
5. Regulamentação e campanhas estão funcionando
Regulamentação e campanhas diminuem o tabagismo. Aumentos de impostos, por exemplo, aumentam as chances de os fumantes abandonarem o hábito. Outros esforços, como proibição do fumo em locais públicos e restrições à publicidade também registram sucesso. Em Nova York, onde foram adotadas essas práticas, a prevalência do tabagismo diminuiu em um terço.
O Globo
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