Pesquisadores norte-americanos afirmam que o uso de remédios para prevenir a infecção pelo HIV é tão seguro quanto a administração de aspirina para pacientes com risco cardíaco
A equipe, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, revisou os principais estudos sobre a profilaxia pré-exposição (PrEP), que consiste no uso diário do medicamento Truvada, um tipo de antirretroviral, por pacientes que têm comportamento sexual de risco e usuários de drogas injetáveis.
Os pesquisadores concluíram que a ocorrência de problemas renais ou ósseos graves entre quem toma o Truvada é tão frequente quanto os sangramentos e mortes causados pelo uso diário de aspirina.
Os resultados foram publicados no periódico Open Forum Infectious Diseases. A equipe espera que os dados sirvam de estímulo para médicos e pacientes que temem a terapia pelos efeitos colaterais possíveis.
No ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforçou a mensagem de que todo indivíduo com risco de se expor ao vírus deveria fazer o tratamento profilático.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças americano também divulgou que um entre quatro gays ou bissexuais, bem como um em cada cinco usuários de drogas injetáveis e um em cada 200 heterossexuais deveriam considerar a PrEP. No Brasil, a profilaxia pré-exposição ainda possui caráter experimental.
Foto: Reprodução
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