Finasterida, remédio que controla a queda, também é famoso pelo efeito colateral, ligado à função sexual
Mesmo que a cultura popular diga que as mulheres preferem os carecas, a maior parte dos homens que sofrem calvície — aproximadamente metade de quem já passou dos 50 anos — gostaria de resolver o problema, por não se sentirem atraentes. Porém, quando os médicos indicam o medicamento conhecido para reviver as madeixas, a solução gera uma série de discussões. A finasterida, medicamento que controla a queda, também é famoso pelo efeito colateral, ligado à função sexual.
Um recente estudo, realizado com 71 voluntários da Universidade George Washington (EUA), concluiu que a diminuição de libido provocada pela finasterida permanece em alguns pacientes até 40 meses depois da interrupção do tratamento.
— Em outro trabalho, muitos manifestaram diminuição da libido apenas por acreditarem ter tomado finasterida — diz Adriano Almeida, diretor da Sociedade Brasileira do Cabelo.
Segundo o especialista, a fama do medicamento está incrustado no subconsciente de algumas pessoas, e que o efeito não seria assim tão grave. Não há dúvidas de que a finasterida age sobre a testosterona, substância associada ao desejo. A droga inibe uma enzima que promove a transformação desse hormônio masculino em dihidrotestosterona (DHT), molécula que, além de aumentar o apetite sexual, causa nos homens com pré-disposição genética o enfraquecimento dos cabelos.Logo, esse bloqueio pode reduzir a vontade de fazer sexo, ou até diminuir o volume ejaculatório.
Uma boa notícia é que a suspensão da finasterida é uma prática comum e eficaz. Segundo a Merck Sharp & Dome (MSD), laboratório que fabrica o remédio desde 1998, as consequências persistem por, no máximo, três meses após a interrupção do tratamento. Somente 1,8% dos participantes tiveram diminuição da libido, 1,3% padeceram com a disfunção erétil e 0,8% apresentaram diminuição do volume ejaculatório. Porém, há quem não queira correr riscos, mesmo que sejam mínimos. A solução, neste caso, são as drogas de uso tópico, que promovem a dilatação vascular e aumentam o aporte sanguíneo e de nutrientes para o couro cabeludo. Outra saída é o transplante capilar, uma das cirurgias plásticas mais realizadas pelos brasileiros. Novas técnicas são seguras e se mostram bastante eficazes.
Por que ocorre
A alopecia androgenética, o mais frequente tipo de calvície, atinge homens com DNA propenso ao quadro. Há fatores externos, como oleosidade excessiva do couro cabeludo. Já o estresse crônico pode culminar na chamada alopecia areata, que atinge severamente apenas uma pequena área da cabeça.
Um recente estudo, realizado com 71 voluntários da Universidade George Washington (EUA), concluiu que a diminuição de libido provocada pela finasterida permanece em alguns pacientes até 40 meses depois da interrupção do tratamento.
— Em outro trabalho, muitos manifestaram diminuição da libido apenas por acreditarem ter tomado finasterida — diz Adriano Almeida, diretor da Sociedade Brasileira do Cabelo.
Segundo o especialista, a fama do medicamento está incrustado no subconsciente de algumas pessoas, e que o efeito não seria assim tão grave. Não há dúvidas de que a finasterida age sobre a testosterona, substância associada ao desejo. A droga inibe uma enzima que promove a transformação desse hormônio masculino em dihidrotestosterona (DHT), molécula que, além de aumentar o apetite sexual, causa nos homens com pré-disposição genética o enfraquecimento dos cabelos.Logo, esse bloqueio pode reduzir a vontade de fazer sexo, ou até diminuir o volume ejaculatório.
Uma boa notícia é que a suspensão da finasterida é uma prática comum e eficaz. Segundo a Merck Sharp & Dome (MSD), laboratório que fabrica o remédio desde 1998, as consequências persistem por, no máximo, três meses após a interrupção do tratamento. Somente 1,8% dos participantes tiveram diminuição da libido, 1,3% padeceram com a disfunção erétil e 0,8% apresentaram diminuição do volume ejaculatório. Porém, há quem não queira correr riscos, mesmo que sejam mínimos. A solução, neste caso, são as drogas de uso tópico, que promovem a dilatação vascular e aumentam o aporte sanguíneo e de nutrientes para o couro cabeludo. Outra saída é o transplante capilar, uma das cirurgias plásticas mais realizadas pelos brasileiros. Novas técnicas são seguras e se mostram bastante eficazes.
Por que ocorre
A alopecia androgenética, o mais frequente tipo de calvície, atinge homens com DNA propenso ao quadro. Há fatores externos, como oleosidade excessiva do couro cabeludo. Já o estresse crônico pode culminar na chamada alopecia areata, que atinge severamente apenas uma pequena área da cabeça.
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