Alice Moura acusa o Hospital Egas Moniz, em Lisboa, de a impedir de acompanhar o marido, Carlos Moura, fora do horários das visitas. Carlos Moura faz hemodiálise no Hospital de Santa Cruz (Carnaxide, Oeiras) e recebe tratamento oncológico no Hospital Egas Moniz e, desde terça-feira, não pode contar com o apoio da mulher.
Vasco Neves
Segundo Alice Moura, que em Fereiro também foi impedida de estar presente nas consultas do marido, estas medidas são "retaliações" do hospital. "Assisti a coisas que não gostei e protestei. Fiz várias queixas e eles agora estão a retaliar", acusa, reclamando o direito de acompanhar Carlos Moura nas refeições.
O CM contactou o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental (que integra os hospitais S. Francisco Xavier, Santa Cruz e Egas Moniz), mas não obteve resposta. A Ordem do Médicos recebeu queixas de Alice Moura. "Serão devidamente analisadas para se elaborar um parecer", disse Jorge Espírito Santo, presidente do Colégio de Oncologia.
Sobre o acompanhamento de doentes fora dos horários de visitas "são os directores de serviços que dão essa autorização". "A lei não garante que o doente adulto possa ser acompanhado fora dos períodos estabelecidos", concluiu.
Fonte Correio da Manhã
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