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quarta-feira, 20 de julho de 2011

SP recolhe 600kg de comida estragada por dia

Noventa e uma toneladas de comida estragada, como potes de requeijão, presunto, queijos de marcas famosas, carnes e até bebidas alcoólicas, foram apreendidas neste ano pela Polícia Civil em grandes redes de hipermercados e em distribuidoras na capital. O número corresponde a 600 quilos de alimentos por dia, o suficiente para servir 1.500 pessoas em um restaurante por quilo.

Tudo isso seria vendido para consumidores de São Paulo. Segundo especialistas, produtos com prazo de validade vencido representam um risco grave para a saúde, já que seu consumo pode causar problemas gastrointestinais, como diarreia.

A média mensal de apreensões teve aumento de 246% em relação ao ano passado, quando até abril foram retiradas de circulação 21 toneladas. Para o delegado Paulo Alberto Mendes Pereira, da 2.ª Delegacia de Saúde Pública, ligada ao Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), o aumento é resultado da fiscalização mais intensa.

E, graças a ela, produtos cuja validade passa despercebida para muitas pessoas têm aparecido na lista, como bebidas alcoólicas e refrigerantes, o segundo item mais apreendido. “É uma coisa que pouca gente olha, mas a bebida tem sido flagrada nessas condições”, diz Pereira.

Frios em geral, como queijo, mortadela e presunto ocupam o primeiro lugar em irregularidades. “Esses produtos são recolhidos por falta de identificação de origem, procedência e a validade vencida.”

Há cerca de 40 dias, uma cena impressionou até o delegado durante a apreensão de 35 toneladas de carne bovina e de frango em um frigorífico na zona leste – além do cheiro forte de carne podre, a falta de higiene do local. “Ali era feito o armazenamento e o corte. O lugar dava arrepio.”

Bairro nobre

Especialistas recomendam que o consumidor nunca leve das prateleiras comida que esteja prestes a ter o prazo de validade vencido. E também que esteja atento para não comprar produto estragado. “Independentemente do bairro, a atenção deve ser a mesma na hora de comprar os produtos”, alerta o delegado, que recebe denúncias de bairros nobres, como Jardins e Alto de Pinheiros. “Trabalhamos com denúncia e investigação. Quem quiser pode trazer o produto estragado aqui à delegacia. Temos plantão 24 horas”, orienta. É importante apresentar a nota fiscal para comprovar a compra.

Prisões

Somente este ano, 140 pessoas foram detidas por venderem comida com irregularidade. São gerentes ou proprietários que estavam no local da hora da apreensão. Em caso de detenção, o acusado pode pagar fiança. Mas os casos são avaliados individualmente, pois há episódios considerados intencionais, como trocar de etiqueta de validade, o que muda a pena.

Após o flagrante no local, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) é avisada para tomar outras providências, como multa e lacração. De janeiro a junho, o órgão realizou 3.103 inspeções em estabelecimentos que vendem alimentos,

Fonte Estadão

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