Esse tipo de alimento é riscado do cardápio de quem procura hábitos saudáveis
Lançado no Brasil há pelo menos 20 anos, o selo de garantia concedido por associações médicas pode ser encontrado até em hambúrgueres.
Uma marca desse alimento industrializado - geralmente riscado do cardápio de quem procura hábitos mais saudáveis - é recomendada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). No site da entidade, é possível encontrar as razões para essa curiosa distinção: o produto teria baixo teor calórico e reduzido teor de gordura e sódio.
A explicação é a mesma para a extensa lista de biscoitos e pães que a sociedade recomenda.
O selo da SBC - uma das precursoras da estratégia - pode ser encontrado em dois tipos de margarinas, cinco tipos de bebidas à base de soja e quatro variedades de sucos, além de óleos, cereais, laticínios e equipamentos médicos, como medidores de pressão.
Procurada, a SBC não se manifestou sobre a decisão do CFM.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) também concede selos, mas de forma mais restrita. Atualmente, três produtos estampam em seus rótulos a recomendação da entidade.
?Não recomendamos alimentos, remédios ou produtos médicos?, diz o presidente da SBP, Eduardo Vaz.
Nova resolução
O Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu a inclusão de selos ou marcas de sociedades médicas em rótulos de produtos, como alimentos, sabonetes e equipamentos. A medida integra resolução da entidade sobre publicidade médica e deve entrar em vigor em 180 dias.
?Queremos evitar a expectativa demasiada do consumidor em relação a um produto?, justificou o conselheiro Emmanuel Fortes, um dos autores do novo documento. ?Um selo como esse é prejudicial até mesmo para concorrência, algo que queremos evitar?, completou.
A resolução publicada hoje traz novas regras sobre como o médico tem de se portar em redes sociais e blogs. Ele não pode divulgar endereço e telefone da clínica em que trabalha, fazer atendimentos ou consultorias a distância. As limitações valem também para entrevistas.
?Nas redes sociais, o profissional pode se manifestar como cidadão comum e dar orientações gerais sobre prevenção e problemas de saúde, mas nunca indicar tratamento ou fazer propaganda de seus serviços?, disse Fortes.
Uma marca desse alimento industrializado - geralmente riscado do cardápio de quem procura hábitos mais saudáveis - é recomendada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). No site da entidade, é possível encontrar as razões para essa curiosa distinção: o produto teria baixo teor calórico e reduzido teor de gordura e sódio.
A explicação é a mesma para a extensa lista de biscoitos e pães que a sociedade recomenda.
O selo da SBC - uma das precursoras da estratégia - pode ser encontrado em dois tipos de margarinas, cinco tipos de bebidas à base de soja e quatro variedades de sucos, além de óleos, cereais, laticínios e equipamentos médicos, como medidores de pressão.
Procurada, a SBC não se manifestou sobre a decisão do CFM.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) também concede selos, mas de forma mais restrita. Atualmente, três produtos estampam em seus rótulos a recomendação da entidade.
?Não recomendamos alimentos, remédios ou produtos médicos?, diz o presidente da SBP, Eduardo Vaz.
Nova resolução
O Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu a inclusão de selos ou marcas de sociedades médicas em rótulos de produtos, como alimentos, sabonetes e equipamentos. A medida integra resolução da entidade sobre publicidade médica e deve entrar em vigor em 180 dias.
?Queremos evitar a expectativa demasiada do consumidor em relação a um produto?, justificou o conselheiro Emmanuel Fortes, um dos autores do novo documento. ?Um selo como esse é prejudicial até mesmo para concorrência, algo que queremos evitar?, completou.
A resolução publicada hoje traz novas regras sobre como o médico tem de se portar em redes sociais e blogs. Ele não pode divulgar endereço e telefone da clínica em que trabalha, fazer atendimentos ou consultorias a distância. As limitações valem também para entrevistas.
?Nas redes sociais, o profissional pode se manifestar como cidadão comum e dar orientações gerais sobre prevenção e problemas de saúde, mas nunca indicar tratamento ou fazer propaganda de seus serviços?, disse Fortes.
Fonte R7
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