Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Consultas foram remarcadas, dizem secretarias

Os médicos reivindicam mais financiamento para a saúde pública, reajuste salarial e melhores condições de trabalho / Terra Britto/Futura Press
Ministério da Saúde não se pronunciou sobre a paralisação dos médicos que atendem pelo SUS; profissionais pedem reajuste

A maioria das Secretarias de Estaduais de Saúde consultadas pelo Portal da Band informou que as consultas que estavam agendadas para esta terça-feira serão remarcadas por conta da greve dos médicos que atendem pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A paralisação havia sido confirmada em 18 Estados, que fariam a suspensão dos atendimentos eletivos – consultas, exames e outros procedimentos. Em todos os locais os atendimentos de urgência e emergência foram mantidos, segundo informou a organização do movimento.

Procurado pela reportagem, o Ministério da Saúde informou que não ia se pronunciar sobre a paralisação, programada para durar 24 horas na maioria dos Estados. No Piauí, a suspensão deve durar três dias. Em Santa Catarina e São Paulo, algumas unidades de saúde paralisaram o atendimento por algumas horas. No Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Tocantins e em Roraima, estavam previstas apenas manifestações e atos públicos.

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo informou que, na rede pública estadual, somente o Hospital Emílio Ribas aderiu à greve. As consultas marcadas para terça-feira foram remarcadas em um prazo de dez dias. Os demais atendimentos foram mantidos, segundo reforçou a pasta.

Em Santa Catarina, a paralisação aconteceu entre 13h e 14h. A Secretaria de Saúde do Estado informou que todos os pacientes marcados para esta terça-feira seriam atendidos, mas que haveria atraso por conta do período de paralisação.

No Espírito Santo, o governo estadual também informou que as consultas foram remarcadas, mas não informou quando devem acontecer.

Em Minas Gerais, a Femig (Fundacao Hospitalar do Estado de Minas Gerais) informou que a paralisação não causou impacto nos atendimentos do dia. Cerca de quatro unidades de saúde aderiram à greve, mas as consultas agendadas foram remarcadas.

Movimento
O movimento nacional é liderado pela AMB (Associação Médica Brasileira), Fenam (Federação Nacional dos Médicos) e pelo CFM (Conselho Federal de Medicina). Os médicos reivindicam mais financiamento para a saúde pública, reajuste salarial e melhores condições de trabalho, como aumento no número de leitos nos hospitais.

Até o fechamento desta reportagem a AMB não tinha um balanço da paralisação e também não tinha informações se todas as consultas da rede pública – tanto de hospitais estaduais, municipais e filantrópicos – haviam sido reagendadas.

Fonte Band

Nenhum comentário:

Postar um comentário