Sessenta e nove personalidades, entre as quais um ex-presidente da República, vários ex-ministros da Saúde e especialistas do sector, são até agora os fundadores da Fundação Serviço Nacional de Saúde, uma iniciativa de "cidadania responsável".
O ex-presidente da República Jorge Sampaio, os antigos ministros da Saúde Arlindo Carvalho, Paulo Mendo, Maria Belém Roseira, Luis Filipe Pereira, Ana Jorge, o "pai do Serviço Nacional de Saúde" (SNS), e especialistas como Manuel Antunes, Fernando Regateiro, ou Álvaro de Carvalho são alguns do nomes que aceitaram fazer parte desta fundação.
A iniciativa será apresentada esta quarta-feira durante a conferência "SNS -- Cidadania com Responsabilidade" e apresenta-se como "independente de qualquer outra entidade pública ou privada que pretende trabalhar em estreita colaboração com as autoridades de saúde para assegurar o bom exercício da sua missão".
Constantino Sakellarides, um dos promotores da iniciativa, enumerou as duas dimensões que esta fundação terá: uma "simbólica", no sentido de "não aceitar esperar que o mundo nos caia em cima" e uma outra mais prática para "ajudar de facto".
"Promover e apoiar a modernização e a inovação no SNS e ajudar a divulgá-la no espaço nacional e internacional" é um exemplo da dimensão prática que a fundação pretende alcançar.
Presente na conferência, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, considerou a criação da fundação como uma "iniciativa da sociedade civil" e "algo importante". Contudo, Paulo Macedo sublinhou que "o SNS é um património mas não é uma estrutura imobilista".
Paulo Macedo desafiou ainda esta fundação a ter uma terceira área de intervenção, pronunciando-se sobre situações que classificou de "inadmissíveis", numa alusão às ameaças de discriminação de doentes por empresas que trabalham para o SNS.
Fonte Correio da Manhã
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