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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Alho contra gripe, hipertensão e infecções

Alimento estimula o sistema de defesa, potencializa o efeito de medicamentos e ajuda a combater doenças

A receita é simples, embora difícil de engolir. O suco caseiro feito com água e um dente de alho triturado é capaz de provocar muito mais do que um hálito constrangedor.

O alimento, diluído na água e deixado em repouso por 20 minutos, libera todas as propriedades químicas responsáveis por ativar o sistema imunológico – responsável pela defesa do organismo – além de ser eficiente no controle da hipertensão.

A descoberta faz parte da tese de doutorado do farmacêutico e professor de química da escola técnica Confil, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Paulo César Venâncio.

O especialista analisou o efeito 'antibiótico' do alho brasileiro (Allium sativum), comercializado em feiras livres e supermercados. A proposta era mapear de que forma o alimento atua no combate e na prevenção de doenças. Para comprovar tais propriedades, infecções bacterianas graves foram provocadas em ratos e in vitro.

“Esse tipo de pesquisa não pode ser validada em seres humanos. As doenças geradas nos ratos são severas, similares a uma infecção hospitalar, meningite, pneumonia. O risco é muito alto”, explica Venâncio.

Segundo o professor, o resultado da pesquisa mostrou que o tratamento feito com antibiótico, associado ao consumo do alho, acelera o processo de cura da doença, ou seja, o alho potencializa o efeito do remédio.

“O alho é um fitoterápico que estimula o organismo a combater a infecção, atua diretamente no sistema imunológico. Sozinho, tem fator de prevenção. Junto com remédios, é um coadjuvante poderoso”, defende o farmacêutico.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) indica que o ‘suco’ do alho seja consumido no máximo duas vezes ao dia, junto com as refeições.

O horário recomendado para consumo tem fundamento. Venâncio explica que o alho é composto de enxofre, elemento que provoca fermentação no estômago, e é responsável pelo cheiro ruim, forte. Ao ingerir o composto junto com o alimento, é possível minimizar o hálito constrangedor.

Tal reação provocada no estômago faz do alho um fitoterápico contraindicado para quem tem problemas gástricos. A acidez do alimento, nessas pessoas, pode acentuar o desconforto, dificultar a digestão.

Fonte IG

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