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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Dilma lança 'home care' e plano para qualificar hospitais

A presidente Dilma Rousseff lançou nesta terça-feira, em cerimônia no Palácio do Planalto, os programas "Melhor em Casa", do SUS (Sistema Único de Saúde) e o "SOS Emergência".

Conforme a Folha antecipou na semana passada, o primeiro deles prevê atendimento domiciliar a pacientes que não precisam ficar internados --a intenção do governo é diminuir a demanda de atendimentos em hospitais.

Formadas por médicos, fisioterapeutas, técnicos em enfermagem e enfermeiros, 1.000 equipes de atendimento domiciliar serão formadas até 2014 --a previsão é de um investimento de R$ 1 bilhão. Estados e municípios devem fazer adesão ao programa, já que tais equipes serão contratadas pelos gestores locais.

"Esse é um aprendizado da medicina nos últimos anos: nós aprendemos no dia a dia, percebemos que alguns dos procedimentos que tradicionalmente são realizados dentro dos hospitais poderiam ser realizados dentro de casa com melhor resultado, (...) vendo a pessoa como ser humano", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A iniciativa poderá ter como resultado, por exemplo, a redução de infecções hospitalares, destacou o ministro. Segundo ele, o ministério ficará responsável por todas as despesas do programa. Ainda neste mês, 110 equipes serão cadastradas - a média de atendimento mensal de cada uma delas é de 60 mil pacientes.

O ministro da Saúde anunciou ainda a assinatura de portaria com o Ministério de Energia que prevê isenção total de tarifa de energia em residências onde existam equipamentos médicos que necessitem de eletricidade.

SOS EMERGÊNCIA
Já o programa "SOS Emergência" tem como meta qualificar grandes hospitais de urgência e emergência no país. O ministério começa com 11 hospitais de referência e chegam a 40 até 2014. Cada um dos hospitais receberá anualmente R$ 3,6 milhões para ampliação e qualificação do atendimento. Há ainda uma verba adicional de até R$ 3 milhões por hospital para compra de equipamentos e reformas.

A ideia é criar comitês de qualidade nos hospitais para reformular e agilizar o atendimento, por exemplo. Seis hospitais de excelência no país vão colaborar com essa qualificação, entre eles o Sírio Libanês e o Albert Einstein, ambos em São Paulo.

"Queremos entrar em campo com os trabalhadores de saúde para apoiar quem quer fazer mudanças", disse Padilha.

Fonte Folhaonline

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