Uma vacina de varíola geneticamente modificada reduziu em 60% o risco de morte de pacientes com câncer de fígado em estágio avançado, segundo um estudo da Universidade da Califórnia (EUA).
A pesquisa foi apresentada no sábado (5) e mostrou que pacientes que receberam altas doses da imunização viveram, em média, por mais 13,8 meses, contra 6,7 dos que foram tratados com o mesmo preparado em uma concentração bem menor, equivalente a um décimo da dose mais forte.
O estudo acompanhou 30 pacientes. Dos que receberam a dose mais concentrada, 66% estavam vivos após um ano. No outro grupo, só 23% sobreviveram até o fim desse mesmo período.
Os principais efeitos colaterais do tratamento foram sintomas similares aos da gripe.
A pesquisa usou a vacina para alertar o sistema imunológico e fazê-lo atacar as células de câncer. O vírus da imunização foi modificado para ter as células doentes como alvo e atrair o sistema imune.
A técnica será submetida a um estudo com mais pacientes no ano que vem.
Fonte Folhaonline
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