Perdeu um cliente importante, o projeto foi rejeitado e o chefão não está satisfeito com a sua equipe?
Liderar e manter a equipe motivada quando o time está ganhando, o sol brilha e o vento está a favor não é tão difícil assim. Mas o líder (ou *algum* líder) também precisa atuar quando o tempo fecha, o vento muda e o time perde de goleada – ou então a derrota em uma batalha acaba significando também perder a guerra.
No meu trabalho, algumas situações acabam levando ao risco constante de o tempo fechar e o vento mudar, e aposto que no seu o sol também não brilha eternamente. E felizmente – tanto no meu caso quanto no seu, a não ser que a sua equipe esteja a ponto de desistir – sempre há um líder (mesmo que não seja o responsável formal) para conduzir o grupo nos momentos difíceis, colocando a equipe de volta nos trilhos e a caminho da recuperação. Este líder acaba sendo reconhecido quando o sol volta a brilhar, portanto acaba sempre sendo um investimento de esforço para as pessoas que conseguem pensar além do curto prazo.
Se você é, ou pretende ser, este líder, há alguns pontos nos quais você pode focalizar para aperfeiçoar seu talento de liderar também nas horas difíceis.
Liderando e inspirando nas horas difíceis
Eis alguns pontos a considerar quando a situação ficar difícil. A intenção de todos os aspectos mencionados é colocar a equipe novamente em condições de avançar, aprender com os erros, e evitar a entrada em uma espiral negativa.
•Atenção ao que virá: identifique o próximo projeto ou desafio, da forma mais concreta possível, e envolva a equipe nele, tão cedo quanto possível. Não faça promessas falsas, especialmente não prometa a vitória. Ao invés disso, construa um plano de ação concreto, atingível, e que possa conquistar a confiança de todos, dando uma razão para seguir em frente.
•Aprenda com os erros: Identifique e registre as lições aprendidas. Sempre há algo a aprender com a derrota. Descubra o que fez você perder. Se algum adversário saiu ganhando, tente descobrir o que lhes deu a vantagem. Descubra o que a equipe poderia ou deveria ter feito melhor. Divulgue estas informações internamente, e aplique-as ao próximo projeto.
•Ouça: não se limite à sua própria análise. Fale com os membros da equipe e peça que identifiquem pontos altos e pontos baixos do projeto fracassado, e também que falem sobre oportunidades e ameaças. Se for possível, e não conflitar com seu controle de dano, converse também com os principais parceiros, fornecedores e até clientes.
•Resolva: Liderar não se resume a motivar. A equipe espera que você vá além de identificar e comunicar as falhas. Resolva ou promova a resolução dos problemas. Se não puder resolver algum deles, encontre uma forma de contorná-lo.
•Reforce e renove: Se os recursos disponíveis não eram os melhores, encontre mais e melhores recursos, e integre-os. Se não for possível, adapte e promova melhorias nos seus próprios recursos o quanto antes.
•Enfatize os acertos: Conhecer os pontos de falha é essencial para a melhoria, mas para a motivação é necessário algo mais: a consciência do que foi bem feito. Identifique e discuta com o grupo quais foram os aspectos positivos e os acertos do projeto.
•Reconheça o esforço de todos: apesar de não ter sido alcançado o resultado esperado, provavelmente a maior parte da equipe se esforçou. Seja generoso no momento de reconhecer isto perante a equipe toda. Seja legal com os indivíduos também: a quem merecer, dê os parabéns e cumprimente de forma sincera, espontânea e pessoal. Se possível, realize alguma atividade de fechamento (um jantar, um churrasco, um happy hour…) com o grupo todo.
E o mais importante:
•Mantenha-se motivado: tire da sua própria cabeça os pensamentos negativos. A derrota é parte da vida e da carreira, mas para sair dela você precisa continuar em frente, inspirando o grupo. É impossível fazer isso com efetividade máxima se você mesmo estiver desmotivado.
Fonte efetividade.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário