Verba será utilizada para capacitação pessoal e aquisição de equipamentos para a unidade hospitalar como aparelhos de raios-X móvel e de ultrassom, camas hospitalares, macas, ventiladores pulmonares e marcapassos cardíacos
Nesta sexta-feira, (03), o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a liberação de R$ 2,3 milhões para o Hospital de Base do Distrito Federal (DF). A verba será utilizada para capacitação pessoal e aquisição de equipamentos para a unidade hospitalar como aparelhos de raios-X móvel e de ultrassom, camas hospitalares, macas, ventiladores pulmonares e marcapassos cardíacos.
Esses recursos fazem parte dos R$ 3 milhões que serão repassados pelo governo federal ao hospital, por meio do SOS Emergências, para aquisição de equipamentos e reformas. Também serão repassados outros R$ 3,6 milhões anuais para custeio da unidade, além de R$ 300 mil para estruturação do grupo que acompanhará o programa. O HBDF passou a integrar a rede nacional de atenção às urgências do Sistema Único de Saúde (SUS) em novembro de 2011. Até o momento, 11 unidades do país fazem parte do programa coordenado pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, a SOS Emergências é uma grande oportunidade para dar um salto na Saúde Pública. E diz que um dos principais objetivos é humanizar o atendimento à população, porque esta unidade é referência no tratamento de traumas de pacientes de todo o Brasil.
Novos leitos
Padilha também anunciou a criação de 80 leitos para a emergência. O ministro diz que com eles, é possível reduzir o número de pacientes que ficam nos corredores da emergência à espera de um local definitivo. A partir de março, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital também receberá 30 novos leitos.
Alexandre Padilha destacou o trabalho que está sendo realizado no HBDF pelo Governo do Distrito Federal. No Hospital de Base, a direção está comprometida em melhorar a situação. Ainda precisam ser feitas muitas mudanças para que as emergências dos principais hospitais públicos do país prestem o atendimento que a população merece, mas as transformações necessárias já tiveram início com o SOS Emergências, ressaltou o ministro.
Classificação de risco
Algumas medidas apontadas pelo SOS Emergências já foram implantadas no HBDF. Desde o início deste mês, está em funcionamento na emergência o sistema 24 horas de acolhimento e classificação de risco, que prioriza o atendimento para os casos mais graves. Ao fazer o registro na emergência, o paciente passa por uma avaliação prévia, feita por um enfermeiro, que classifica o paciente de acordo com a sua necessidade de atendimento.
Essa classificação é dividida em quatro categorias: azul (casos que não necessitam de atendimento na emergência e podem ser encaminhados aos postos de saúde), verde (casos mais simples, que podem, inclusive, ser encaminhados para outros serviços de emergência), amarelo (intermediários) e vermelho (graves, que necessitam ser vistos por um médico imediatamente). Até janeiro, o sistema funcionava apenas das 7h às 23h.
O diretor-geral do Hospital de Base, Julival Ribeiro, diz que a instituição está aprimorando a classificação de risco para garantir um atendimento emergencial a quem realmente precisa. Cerca de 80% das pessoas que procuram a emergência do hospital na verdade não necessitam de um pronto atendimento. O novo sistema permitirá que encaminhemos os pacientes para o local adequado, dando melhores condições de atendimento à população.
O SOS Emergências integra a Rede Saúde Toda Hora e vai alcançar, até 2014, os 40 maiores prontos-socorros brasileiros, abrangendo todos os 26 estados e o DF. O objetivo é buscar solução para as principais necessidades desses hospitais, qualificar a gestão, ampliar o acesso aos usuários em situações de urgência e garantir atendimento ágil, humanizado e com acolhimento.
Fonte SaudeWeb
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