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terça-feira, 27 de março de 2012

Operação Medula sem final feliz


Por Mayuli Lurbe Fonseca

Leio nos portais de notícias que Reynaldo Gianecchini está curtindo Fernando de Noronha com a mãe, após um transplante de medula que o ajudou a se recuperar de um câncer linfático. Triste é que a operação capaz de devolver o ator aos palcos e à sua rotina, tenha batizado uma ação policial contra o roubo de medicamentos para salvar vidas.

Estou me referindo à “Operação Medula” que em 2 de fevereiro último chegou ao fim, com a prisão de 12 pessoas. Entre elas, funcionários de hospitais da rede pública de saúde.

A quadrilha desviava medicamentos para combater o câncer, como Mabthera e Glivec, indicados para leucemia. Uma caixa do Mabthera custa cerca de R$ 5 mil e o Glivec passa dos R$ 10 mil. Os medicamentos deveriam ser usados por pacientes do SUS, mas eram revendidos a clínicas particulares e farmácias.

Um dos maiores desafios dos hospitais atualmente é a gestão de materiais e medicamentos, além, é claro, do bom uso do dinheiro público. Os gastos são enormes, tanto em recursos humanos, quanto financeiros. Sem contar os danos à imagem institucional, quando se detecta algo errado. Isso ocorre, principalmente, pela falta de foco e recursos adequados para uma gestão logística eficiente, questão que exige conhecimento específico, softwares especializados e mão de obra capacitada e bem gerenciada.

Com uma logística eficaz é possível reduzir em até 30% os gastos num hospital. Além de deixar o profissional de saúde concentrado em sua tarefa principal: cuidar do paciente.

Fonte SaudeWeb

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