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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Número de fumantes é o menor dos últimos 6 anos

 
Quem estuda mais fuma menos, mas bebe mais. Governo aposta em campanhas para mudar este cenário

O número de fumantes no Brasil está em queda, um resultado comemorado pelo Ministério da Saúde, que registrou a menor quantidade de brasileiros fumantes dos últimos seis anos: 14,8% da população.

Os brasileiros mais escolarizados também estão fumando menos. Porém, consomem mais bebida alcoólica.

Os dados fazem parte da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada anualmente pelo Ministério da Saúde. Os resultados divulgados nesta terça-feira pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, mostram que 10% da população com mais de 12 anos de estudo fuma. Entre os menos escolarizados (que estudaram menos de oito anos), o percentual de fumantes sobe para 18,8%.

“Os resultados apontam que as leis antitabaco adotadas no País foram importantes. A determinação de ambientes livres de tabaco, a taxação nesse produto, mudanças nas propagandas e as regulamentações da Anvisa proibindo os aditivos do tabaco, por exemplo, tiveram e terão impacto para manter a redução”, defende o ministro.


 Indicadores de tabagismo por sexo

Evolução da prevalência de fumantes na população brasileira
Vigitel 2011 / Ministério da Saúde

Os homens ainda fumam mais do que as mulheres (18,1% contra 12%). Mas, entre os que se declaram ex-fumantes, eles já são mais numerosos. O percentual de ex-fumantes é maior do que o de fumantes (22% contra 14,8%), sendo que, desse total, 25% são homens e 19%, mulheres.

De acordo com o Ministério da Saúde, a queda do consumo do tabaco foi constatada em todas as faixas etárias, independentemente do grau de escolaridade. A quantidade de ex-fumantes antes dos 25 anos de idade é de 11,3%.

Entre os homens idosos (mais de 65 anos), o percentual sobe para 52,6%. A queda entre as mulheres é maior entre 55 e 64 anos. Um terço delas larga o cigarro nessa fase. Os dados mostram também que 11,8% dos brasileiros são fumantes passivos em casa e 12,2% no trabalho.

Consumo de álcool
Se a escolaridade influencia positivamente na redução do consumo de tabaco pela população brasileira, o efeito dela é inverso quando o assunto é bebida alcoólica. São os brasileiros mais escolarizados (com mais de 12 anos de estudo) que bebem mais, de acordo com o Vigitel.Os dados mostram que, entre essa parcela da população, 20,1% das pessoas admitem o consumo abusivo de álcool. Para o ministério, a ingestão, em uma mesma ocasião, de cinco ou mais doses de bebida, para homens, e quatro ou mais, para mulheres, é considerada excessiva.

Entre os menos escolarizados, o percentual cai para 15,9%. Entre as mulheres, a diferença é ainda maior: 11,9% das mais instruídas consomem bebida alcoólica em excesso, contra 7,6% das menos escolarizadas.

De modo geral, 17% da população bebe mais do que deveria. Em 2006, 16% da população estava nessa condição. Os homens lideram a estatística (26,2% contra 9,1% das mulheres).

Pesquisadores do Ministério ouviram, por meio de um inquérito telefônico, 54.144 pessoas, entre janeiro e dezembro do ano passado, todas maiores de 18 anos e moradoras das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal.

Jovens
Para o Ministério da Saúde, a saída para mudar esses números é investir em campanhas educativas, especialmente entre os mais jovens. Na opinião do ministro, promover hábitos saudáveis na escola é uma importante estratégia para isso.

A pesquisa mostrou que o consumo abusivo de álcool foi maior entre a população com idade entre 18 e 24 anos: 20,5%. Um terço dos homens nessa faixa etária admite esse tipo de comportamento, que só acontece com 4,3% da população idosa, por exemplo.

Capitais
Porto Alegre (RS) é capital com mais fumantes (23%), seguida por Curitiba (20%) e São Paulo (19%). Maceió (8%), Salvador (9%), Aracaju (9%) e João Pessoa (9%) são as que têm menos fumantes. Já no consumo de bebidas alcoólicas, Salvador foi a campeã, com 24%. Teresina aparece depois com 23% e Cuiabá, com 21%. Rio Branco está no fim da lista (12%), assim como Campo Grande (13%), São Paulo, Porto Alegre, Boa Vista e Curitiba, todas com 14%.

Fonte iG

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