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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Anvisa dispensa uso de receita controlada para liberação do Tamiflu a pacientes com sintomas de gripe A

Uma notificação enviada nesta terça-feira pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dispensa o uso da receita controlada para o uso do antiviral Oseltamivir (conhecido comercialmente como Tamiflu) no tratamento da Gripe A no Brasil. Os pacientes com suspeita de infecção do vírus H1N1 precisam, a partir de agora, apenas de um formulário simples assinado pelo médico.

— Essa decisão não vai mudar muito o quadro. O receituário branco, em duas vias, todo médico tem no consultório. E não estava dificultando a liberação do medicamento. Mas não deixa de ser mais uma facilidade — pondera o secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni.


Apesar da chegada de mais 200 mil doses da vacina contra o influenza no Estado na segunda-feira, o secretário ressalta que o Tamiflu é a “grande arma do momento” no combate à Gripe A. Ele salienta a necessidade da população em não deixar para depois a busca pelo serviço médico.

— O Tamiflu é gratuito para qualquer pessoa, e todos os municípios gaúchos têm medicação suficiente. Mas é necessário que o tratamento aconteça desde o início dos sintomas. Em 48 horas, eles somem. É uma forma de evitar que a infecção se agrave. Se todos fizerem isso, não teremos mais casos — alerta Simoni, que garantiu estoque de 300 mil tratamentos sob posse da secretaria.

Os postos para retirada do Tamiflu são determinados pelos governos municipais. No Estado, são 145 casos confirmados de Gripe A em 2012, com 23 mortes. Contudo, Simoni reitera que não há motivo para pânico. Segundo ele, o papel da secretaria é “dar tranquilidade e segurança” à população.

Na Capital, ônibus recebem dicas de prevenção
A confirmação de óbitos causados pela Gripe A em municípios do Estado fez gerar uma onda de estratégias para evitar a disseminação da doença. Antecipação de férias escolares, cancelamento de festas e proibição de visitas em hospitais compõem medidas tomadas para puxar a rédea e evitar o avanço do H1N1.

Na Capital, a preocupação com o número excessivo de passageiros aglomerados nos ônibus com janelas fechadas ou vedadas levou a Carris a adotar cuidados para conter a circulação do vírus. O presidente em exercício da empresa, Carlos Alexandre Ávila, confirma que além de vacinar os funcionários, as medidas estão visíveis nos coletivos.

Cartazes com dicas de prevenção e principais sintomas foram afixados nos ônibus da Companhia. Nos terminais e na sede da empresa, estão sendo colocados recipientes de álcool gel para os colaboradores se manterem imunizados.

Como combater o H1N1
— O tratamento deve ser iniciado dentro do primeiro ou segundo dia do aparecimento dos sintomas de gripe (48 horas)

— De posse da receita simples, liberada pelo médico, buscar o Tamiflu — distribuído gratuitamente nos postos indicados pelo município

— Para adultos e adolescentes a partir dos 13 anos, a dose oral recomendada é de 75 mg, duas vezes ao dia, por cinco dias

— Para crianças entre um e 12 anos, a dosagem varia de acordo com o peso corporal. O tratamento também dura cinco dias

— Principais sintomas da gripe A: tosse e espirros; fortes dores no corpo, na cabeça e na garganta; febre alta, acima de 38°C

Fonte: Anvisa

Para prevenir a contaminação, é aconselhado:
- Higienizar as mãos com frequência, principalmente após tossir ou espirrar

- Utilizar lenço descartável para higiene nasal

- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir

- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca

- Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal

- Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social

- Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração

- Ventilar os ambientes

Fonte Zero Hora

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