O parto em casa traz alguns riscos a vida da gestante. Conheça um pouco mais sobre esse assunto que virou polêmica.
Nas últimas semanas, um dos assuntos principais dos noticiários é o questionamento sobre a segurança do parto em casa. O assunto de tornou alarmante, após uma das maiores ativistas e defensoras da causa, a australiana Caroline Lovell, morrer ao dar à luz a sua segunda filha. Essa fatalidade aconteceu durante o parto realizado em sua própria residência. No intuito de orientarmos um pouco mais sobre o parto em casa, conheça os procedimentos e os riscos ao optar pela sua realização.
Conhecendo um pouco mais sobre o caso de Lovell
A australiana Caroline Lovell, durante o parto de sua segunda filha que estava ocorrendo em sua casa, sofreu complicações cardíacas. No momento ela foi socorrida por paramédicos, porém faleceu no dia seguinte ao parto. Felizmente, seu bebê sobreviveu, sem complicações.
Dados mundiais e nacionais
O parto em casa é muito praticado pelos países desenvolvidos. Para se ter uma ideia, somente na Austrália, as estatísticas apontam que nos últimos anos houve um aumento de 54% na incidência desse tipo de nascimento. No entanto, no Brasil, não há dados que demonstrem essa prática pela população.
Critérios que devem ser preenchidos
Antes de optar por realizar um parto em casa, é de extrema importância que a mulher preencha os seguintes critérios:
•Realizar um pré natal de qualidade;
•Não ser portadora de diabetes gestacional;
•Não ser portadora de pré-eclâmpsia;
•Residir em um raio de 20 minutos de distância do hospital.
Vale ressaltar que a escolha por esse tipo de parto não é coberta pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo a mãe totalmente responsável pelas despesas do procedimento.
Parto domiciliar x Parto hospitalar
Segundo especialistas, ambos os partos (domiciliar e hospitalar) apresentam taxas de riscos equivalentes. Assim, para avaliar a taxa de sucesso deles, é preciso levar em consideração as doenças que a gestante apresenta, além dos graus de complicações clinicamente manifestados por ela.
Procedimentos que a “equipe de parto” deve saber
Todo o profissional que atende o parto em casa deve saber como lidar com certas situações de urgência. Entre eles, podemos citar:
•Dificuldade respiratória do bebê;
•Hemorragia uterina;
•Procedimento de reanimação cardiopulmonar.
Conheça as contraindicações do parto em casa
Antes de tudo, é preciso avaliar as condições clínicas da mãe. Caso ela esteja gozando de boa saúde, o parto em casa pode ser uma boa opção.
•O parto só pode ser realizado diante de uma gestante com boa saúde;
•Hipertensão crônica ou súbita;
•Problemas renais, cardíacos, pulmonares, neurológicos ou psiquiátricos;
•Cirurgia uterina prévia;
•Anemia grave;
•Diabetes;
•Retardo de crescimento uterino do bebê;
•Gêmeos;
•Bebê com apresentação pélvica;
•Trabalho de parto prematuro;
•Lesões de órgãos genitais.
Compreenda alguns riscos oferecidos pelo parto em casa
Como foi anteriormente mencionado, tanto o parto hospitalar, quanto o domiciliar apresentam riscos. No entanto, alguns sinais e sintomas sugerem que o risco é superior do parto em casa, em relação ao hospitalar. São eles:
•Alteração da cor do líquido amniótico;
•Sofrimento fetal que é indicado pela mudança dos batimentos cardíacos dos bebês;
•Descolamento prematuro da placenta;
•Visualização do cordão umbilical;
•Parada na progressão do bebê pelo canal de parto.
Conheça as contraindicações do parto em casa
Antes de tudo, é preciso avaliar as condições clínicas da mãe. Caso ela esteja gozando de boa saúde, o parto em casa pode ser uma boa opção.
•O parto só pode ser realizado diante de uma gestante com boa saúde;
•Hipertensão crônica ou súbita;
•Problemas renais, cardíacos, pulmonares, neurológicos ou psiquiátricos;
•Cirurgia uterina prévia;
•Anemia grave;
•Diabetes;
•Retardo de crescimento uterino do bebê;
•Gêmeos;
•Bebê com apresentação pélvica;
•Trabalho de parto prematuro;
•Lesões de órgãos genitais.
Fonte Mundo das Tribos
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