Os principais sintomas são dores recorrentes nos membros inferiores, com duração, intensidade e periodicidade variáveis, geralmente durante a noite, podendo interferir nas atividades diárias da criança.
Uma das dores mais comuns em crianças e adolescentes é a conhecida dor do crescimento, clinicamente chamada de dor musculoesquelética idiopática, por não ter nenhuma causa orgânica como uma inflamação. Essa dor acomete crianças, em especial dos 3 aos 12 anos, e é considerada a terceira causa de dor recorrente em crianças e adolescentes, após a cefaleia e dor abdominal.
Por se tratar de uma dor corriqueira, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), estudou a fundo as causas e tratamentos da doença no “Consenso sobre Dores Pouco Valorizadas em Crianças”. O objetivo do consenso é analisar e estudar dores comuns que muitas vezes não recebem atenção.
Segundo especialistas, os sinais de alerta são dor localizada nos membros inferiores, como região anterior das coxas, pernas, panturrilhas e atrás do joelho, além da dor ser intensa e persistente principalmente durante a noite. A duração da dor pode variar de minutos até horas, sendo que, em média, 43% dos pacientes tem um episódio de dor por semana.
Vale ressaltar que, nesse caso, exames físicos, laboratoriais e radiológicos poderão apresentar resultados normais, porém, alguns sinais e sintomas deverão chamar atenção para diagnósticos diferenciados, como manifestações sistêmicas (febre, perda de peso), dor localizada e unilateral, dor à palpação muscular ou óssea, fraqueza muscular e alteração na maneira de andar.
Fonte Corposaun
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