A população de Peniche está indignada com a decisão do Ministério da Saúde de deixar de ceder as instalações do centro de saúde da cidade para a realização de colheitas de sangue pela associação de dadores.
A medida foi comunicada na última semana à associação de dadores pela directora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde do Oeste Norte, Teresa Luciano, num ofício em que refere que vai "deixar de continuar a ceder o espaço para a realização mensal de colheitas", sugerindo que sejam contactadas outras instituições públicas, como os bombeiros ou o hospital, para possível cooperação.
Jorge Guerreiro, presidente da associação de dadores, explica ao CM que o centro de saúde "tem as condições ideais de higiene e segurança para as colheitas do Instituto Português do Sangue", lamentando que "sob a alegada redução de custos, fique em causa a prestação de um serviço essencial à população e que por mês reúne cem dadores". "Fizemos uma estimativa e a luz e água que se gastam em cada colheita não chega a cinco euros. A funcionária para abrir e fechar a porta também compensa com folga noutro dia" refere. A associação já decidiu manter as colheitas, procurando junto da câmara um espaço para a sua realização.
Fonte Correio da Manhã
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