Pesquisa mostra que substância presente na água remove o alumínio, associado ao desenvolvimento da doença, do organismo
O consumo regular de até um litro de água mineral por dia oferece proteção contra o Alzheimer. É o que revela pesquisa realizada na Keele University, no Reino Unido.
O estudo revela que a água, rica em silício, remove o alumínio dos corpos de pessoas com a doença e, em alguns indivíduos, oferece proteção contra o declínio cognitivo.
Pesquisas anteriores mostraram uma ligação entre a doença de Alzheimer e a exposição diária ao alumínio, uma neurotoxina conhecida.
Segundo os pesquisadores, isso sugere que quanto mais alumínio for retirado do corpo, mais chances uma pessoa tem de evitar o Alzheimer.
A maneira mais eficaz e não invasivo de reduzir a exposição total de um indivíduo ao alumínio é incluir em sua dieta diária o consumo regular de água mineral rica em silício.
A equipe testou o consumo da água Spritzer, vinda da Malásia e que contém 35 mg / L de silício (ppm) total em 15 indivíduos.
Quando os indivíduos com Alzheimer ingeriram 1 litro desta água todos os dias durante um período de 12 semanas, a queima de alumínio pelo organismo, ou seja, o uso, foi significativamente menor ao longo deste período.
Em paralelo com a redução do uso do alumínio pelo organismo, os pesquisadores também notaram os efeitos sobre a função cognitiva em indivíduos com a doença.
Oito de 15 indivíduos com Alzheimer não apresentaram nenhuma deterioração das suas capacidades cognitivas durante o período de 12 semanas do estudo. Três destes oito demonstraram melhoras clinicas relevantes na sua função cognitiva ao longo do período do estudo.
Neste primeiro ensaio preliminar, mostramos que o consumo a longo prazo de águas minerais rica em silício pode reduzir a exposição diária de um indivíduo ao alumínio e baixar seu risco de Alzheimer.
De acordo com os pesquisadores, embora os resultados sejam claramente preliminares, eles representam um primeiro passo de um teste muito necessário para comprovar a hipótese do papel do alumínio na doença de Alzheimer.
Fonte isaude.net
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