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domingo, 21 de outubro de 2012

Poucos pacientes com Alzheimer aderem ao tratamento que controla progressão da doença

A doença de Alzheimer (DA), tipo mais comum de demência, afeta 36 milhões de pessoas no mundo e cerca de 1,5 milhão de pessoas no Brasil.
 
Progressiva e degenerativa, a enfermidade representa de 50% a 70% das demências e apresenta três características principais: esquecimento ou problemas de memória, alterações no comportamento e perda de habilidades para as tarefas do dia a dia (dirigir, vestir-se, cozinhar).
 
Lamentavelmente, o diagnóstico de DA demora, em média, três anos. E apenas 20% dos pacientes diagnosticados aderem ao tratamento.
 
“O diagnóstico precoce, aliado ao tratamento medicamentoso e às terapias de apoio, é fundamental para melhorar a qualidade de vida do paciente e do cuidador, além de diminuir a velocidade de progressão da doença, que não tem cura, mas pode ser controlada”, explica o psiquiatra e psicogeriatra Tíbor Rilho Perroco. Ele é membro do Centro de Referência em Distúrbios Cognitivos (Ceredic) e do Programa Terceira Idade (Proter) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
 
“É importante os cuidadores procurarem médicos especialistas, como neurologistas, psiquiatras e geriatras, habilitados para realizar o diagnóstico da doença de Alzheimer, assim que aparecerem os primeiros sintomas”, frisa Perroco. “Quanto mais precoce for o diagnóstico, melhor será a resposta dos pacientes aos medicamentos e, assim, será mais lenta será a evolução da doença.”
 
Infelizmente, isso não é uma realidade no Brasil, onde a família da pessoa com Alzheimer demora a procurar um médico, ao achar que os esquecimentos são um sinal natural da idade.
 
Importante informar que a DA afeta primeiramente a memória recente, aquela que armazena as informações mais novas. Durante a evolução da enfermidade, é comum o acometimento da linguagem – habilidade de encontrar palavras, dar nome a objetos, lembrar-se de nome de parentes.
 
A DA tem basicamente três fases: a inicial, a moderada e a grave. Os sintomas mais frequentes entre a fase moderada e a grave são as alterações no comportamento e a perda da memória, em um ritmo mais acelerado.
 
“Embora não haja cura para a doença, alguns medicamentos podem melhorar a agitação do paciente e também diminuir a velocidade de progressão dos sintomas cognitivos, pois agem como neuroprotetores”, informa Perroco.
 
* Mais informações sobre Alzheimer: www.doencadealzheimer.com.br.
 
Fonte casasaudavel.com.br

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