Testes genéticos são capazes de dar mais informações sobre fetos sem oferecer
tantos riscos quanto antigamente. Mas sem a regulamentação adequada esses testes
podem virar alvo de grupos anti-aborto.
Atualmente, testes genéticos não invasivos para fetos são
indicados para casos limitados de doenças genéticas e sob a supervisão de um
médico. Partindo do uso da tecnologia, não existem motivos que impediriam a
disponibilização para o consumidor.
“Existe tanto interesse de pais prospectivos em saber tanto
quanto puderem sobre seus fetos que, se eles pudessem fazer um exame sanguíneo
em casa, provavelmente haveria um mercado para isso”, explica o pesquisador
Jaime King da Universidade da Califórnia.
A polêmica está no fato de que ao mesmo tempo em que essas
tecnologias estão evoluindo, políticas anti-aborto estão sendo incentivadas, e a
descoberta de uma doença genética intratável poderia levar os pais a escolherem
o aborto do feto.
“Uma vez que nós sejamos capazes de (regulamentar os testes) e
torná-los comercialmente disponíveis, nesse ponto, o medo real é que os pais
serão inundados com uma inundação de informações sobre seus fetos e não
entenderão realmente quais são as implicações”, explica King.
King escreveu sobre o tema no periódico Nature.
Por Boa Saúde
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