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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Testes genéticos podem receber ataques de grupos anti-aborto

Testes genéticos são capazes de dar mais informações sobre fetos sem oferecer tantos riscos quanto antigamente. Mas sem a regulamentação adequada esses testes podem virar alvo de grupos anti-aborto.
 
Atualmente, testes genéticos não invasivos para fetos são indicados para casos limitados de doenças genéticas e sob a supervisão de um médico. Partindo do uso da tecnologia, não existem motivos que impediriam a disponibilização para o consumidor.
 
“Existe tanto interesse de pais prospectivos em saber tanto quanto puderem sobre seus fetos que, se eles pudessem fazer um exame sanguíneo em casa, provavelmente haveria um mercado para isso”, explica o pesquisador Jaime King da Universidade da Califórnia.
 
A polêmica está no fato de que ao mesmo tempo em que essas tecnologias estão evoluindo, políticas anti-aborto estão sendo incentivadas, e a descoberta de uma doença genética intratável poderia levar os pais a escolherem o aborto do feto.
 
“Uma vez que nós sejamos capazes de (regulamentar os testes) e torná-los comercialmente disponíveis, nesse ponto, o medo real é que os pais serão inundados com uma inundação de informações sobre seus fetos e não entenderão realmente quais são as implicações”, explica King.
 
King escreveu sobre o tema no periódico Nature.
 
Por Boa Saúde

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