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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Saiba quais os alimentos que não podem faltar na dieta das grávidas

Nutricionista dá dicas de alimentação balanceada e nutritiva para as futuras mães
 
A gestação exige uma alimentação balanceada e nutritiva da futura mãe. Neste período, o organismo da mulher está a todo vapor e por isso é fundamental fazer refeições completas, compostas por ingredientes de todos os grupos da pirâmide alimentar: carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e fibras.
 
Para auxiliar as gestantes a ter uma alimentação adequada, a nutricionista Priscila Rosa, da Equilibrium, aponta o que não pode faltar na dieta das grávidas.
 
Confira:
 
Carboidratos: o macarrão é uma opção prática e saborosa de carboidrato. Além disso, a massa conta ainda com vitaminas do complexo B e outros minerais como magnésio. Inclua acompanhamentos no prato como saladas com verduras e legumes bem coloridos, proteína animal magra (filé de frango grelhado) e grãos (feijões ou leguminosas).
 
Proteína: indispensável para o desenvolvimento das células do bebê e para a placenta. É encontrada principalmente em carnes, ovos, leite e leguminosas como feijão, soja, grão de bico, lentilha e ervilha.
 
Cálcio: essencial para formação óssea do feto e para a contração muscular. Os alimentos ricos em cálcio são leite, iogurte, queijo, gergelim e alguns vegetais como brócolis. O iogurte favorece ainda o crescimento da flora bacteriana intestina,l que aumenta as defesas do organismo, diminui a formação de gases e auxilia o funcionamento do intestino.
 
Vitamina D: ajuda na formação das células e no desenvolvimento de ossos e dentes da criança. Suas principais fontes são gema de ovo, fígado, leite, manteiga, margarina, vegetais verdes escuros e amarelos.
 
Vitamina C: esta vitamina é de grande importância para o desenvolvimento, construção e reparação dos tecidos, na cicatrização, no crescimento e desenvolvimento ósseo do bebê. As melhores fontes de vitamina C são frutas (laranja, mexerica, limão, acerola, kiwi, cereja, caju, morango e tomate), batata, repolho e tomate. A dica para melhor aproveitar esse nutriente é consumir sucos feitos na hora.
 
Ferro: importante na formação das células do sangue. O ferro é encontrado em carnes vermelhas e vísceras como bife de fígado, leguminosas (feijão, lentilha etc.), legumes e verduras verdes escuras e ovos. A ingestão de sucos ou alimentos ricos em vitamina C, por exemplo, kiwi e suco de laranja, junto às refeições, melhora a absorção de ferro no organismo.
 
Vitamina A: ajuda na formação das células e no desenvolvimento de ossos e dentes da criança. É encontrado em alimentos como gema de ovo, fígado, leite, manteiga, margarina, vegetais verdes escuros e laranja (cenoura e rúcula) e frutas de cor alaranjada, como mamão e manga.
 
Ácido fólico: este nutriente ajuda na formação das células brancas e vermelhas do sangue. É essencial durante a gestação para ajudar na produção aumentada de sangue, necessária para o feto e a placenta. Também auxilia na formação do material genético de cada célula. Para reter esse nutriente, a nutricionista sugere vegetais verdes escuros, fígado, gema de ovo, abacate, abóbora, melão, cereais integrais e gérmen de trigo.
 
Ômega 3: é um ácido graxo (gordura) importante para o desenvolvimento e formação do cérebro do bebê. Suas principais fontes são óleos vegetais, semente de linhaça e peixes de água fria, como sardinha, arenque e salmão.
 
Para amenizar os enjoos: coma sempre pequenas porções e não passar grandes intervalos em jejum. Evitar excessos de doces, açúcares e gorduras saturadas, frituras e condimentos é uma forma de contribuir ainda mais para uma gestação saudável.
 
A nutricionista faz ainda um alerta para as futuras mamães que se preocupam em perder peso durante a gravidez.
 
— A gestação não é época para fazer dietas restritivas, ou seja, para perder peso. É preciso armazenar energia para o desenvolvimento do bebê. No entanto, estar bem alimentada não significa comer em excesso, muito menos por dois. O importante é fazer as escolhas certas em relação à qualidade dos alimentos e não à quantidade. A grávida pode exceder em até 300 calorias a sua dieta alimentar, lembrando que o ideal para mulheres é cerca de 1800 calorias por dia — completa.
 
Fonte Zero Hora

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