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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Esclerose múltipla: saiba mais sobre essa doença

Patologia atinge 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo
 
Mal que atinge 2,5 milhões de pacientes em todo o mundo, a esclerose múltipla é uma doença inflamatória autoimune do sistema nervoso central, que provoca dificuldades motoras, sensitivas e visuais, além de comprometer a qualidade de vida dos pacientes.
 
O comprometimento cognitivo é comum em pacientes diagnosticados, sendo alguns domínios neurológicos mais afetados pela doença como a velocidade de processamento de informação, necessária, por exemplo, quando uma pessoa dirige um carro, o raciocínio abstrato, que irá auxiliar no equilíbrio do orçamento doméstico, a memória recente de evocação, usada quando é necessário relembrar o nome de um antigo colega, a fluência verbal, quando a pessoa não encontra a palavra correta durante uma conversa, e o julgamento e tomada de decisão, essenciais para que a pessoa julgue os pró-s e contras ao fazer uma escolha.
 
As alterações cognitivas, assim como os sintomas motores e visuais, costumam aparecer precocemente e podem agravar com o passar dos anos. O grau de comprometimento e gravidade pode variar muito de um paciente a outro.
 
Os sintomas mais comuns da doença são: perda visual em um ou ambos os olhos, perda de força muscular em um braço ou perna, parestesia (sensação tátil anormal, como formigamento), visão dupla, dificuldade de coordenação, tremor, disfunção da bexiga e dos intestinos (incontinência).
 
Esses sintomas se desenvolvem em duas a quatro semanas em pacientes jovens (20-40 anos) e podem melhorar espontaneamente nos primeiros anos de doença.
 
Com o passar dos anos, o paciente pode ainda apresentar apatia, desatenção, euforia, choro súbito, entre outros. Alguns desses sintomas são evidentes e outros sutis, por isso, é preciso consultar um especialista para esclarecimento adequado.
 
O tratamento proporciona uma estabilização da doença e permite que o paciente tenha melhor qualidade de vida. A intervenção precoce com o uso de medicamentos no estágio inicial do diagnóstico pode retardar o desenvolvimento de novos surtos e riscos de incapacidade neurológica causada pela doença.
 
Fonte R7

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