Cerca de 3 mil participantes foram diagnosticadas com câncer de mama e quase 138 mil não apresentaram a doença |
Nova pesquisa do Consórcio de Vigilância para o Câncer de Mama dos Estados Unidos reacende o debate sobre um tema que divide a comunidade médica. Falta consenso para definir quando a mamografia deve começar a figurar entre os exames de rotina das mulheres e com que frequência ela deve ser feita.
Após analisarem mais de 140 mil prontuários de pacientes com idade entre 66 e 89 anos, cientistas americanos afirmam que, assim como foi anteriormente demonstrado para mulheres mais novas, o exame a cada dois anos é tão benéfico quanto o anual.
O primeiro ainda teria como vantagem a menor incidência de resultados falso positivo, que podem acarretar procedimentos invasivos e um estresse desnecessário. O medo das mulheres em terem um câncer diagnosticado tardiamente, o excesso de precaução por parte dos médicos e a agressividade da doença nas mais jovens pesam do outro lado dessa balança.
O estudo da instituição americana analisou os dados de mulheres submetidas a mamografias entre janeiro de 1999 e dezembro de 2006. Cerca de 3 mil participantes foram diagnosticadas com câncer de mama e quase 138 mil não apresentaram a doença.
O estudo da instituição americana analisou os dados de mulheres submetidas a mamografias entre janeiro de 1999 e dezembro de 2006. Cerca de 3 mil participantes foram diagnosticadas com câncer de mama e quase 138 mil não apresentaram a doença.
As pacientes foram divididas entre aquelas que fizeram o exame anualmente e as que passaram pelo mamógrafo a cada dois anos. O resultado das análises demonstra que a mamografia bienal tem risco semelhante de apresentar a doença em estágio avançado que a feita de ano em ano. “Isso sugere que o exame anual não levaria a um melhor equilíbrio de benefícios versus malefícios.
Como no caso de mulheres mais jovens, as idosas que se submetem à mamografia anual estão em alto risco de resultados falso positivo e recomendações de biópsia, e sem benefício adicional por fazerem exames mais frequentes”, concluem os pesquisadores no artigo publicado no Jornal do Instituto Nacional do Câncer, dos Estados Unidos.
Fonte Correio Braziliense
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