A Heinz Brasil informou que não teve a oportunidade de avaliar o produto em questão ou de validar a precisão do teste do produto |
Em nota, a Anvisa informou que no último dia 15 foi notificada do fato pela Proteste, porém invocou o Parecer nº 127/2007/Anvisa/MS para concluir que, "na seara de exercício do poder de polícia sanitária, não se mostra legítima a transferência a laboratórios não oficiais das atividades de análises probatórias para subsidiar decisão de polícia administrativa", ou seja, que não vai tomar uma decisão de retirada de um produto do mercado em razão de teste feito por órgão não oficial. Além disso, considerou os laudos da avaliação do produto insatisfatórios.
A Anvisa também informou que acionou o Órgão de Vigilância Sanitária do Estado de Goiás "para verificar o cumprimento da legislação sanitária vigente, uma vez que as ações na área de alimentos são descentralizadas". Contatado, o Órgão de Vigilância Sanitária ainda estava apurando os fatos para tomar uma posição. A Heinz é dona da marca Quero Alimentos no Brasil, cujo parque industrial se localiza em Goiás.
Em nota enviada à imprensa, a Heinz Brasil informou que não teve a oportunidade de avaliar o produto em questão ou de validar a precisão do teste do produto. "Com base em nossos rigorosos programas de qualidade e segurança temos razões para questionar o teste e não temos nenhuma evidência de problemas de segurança com o produto", segundo a nota.
Na semana passada, a marca de alimentos Heinz entrou para a lista de negócios capitaneados pelo fundo 3G, dos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, fundadores da Ambev. Eles se uniram ao megainvestidor Warren Buffett e pagaram US$ 28 bilhões pela empresa fundada em 1869. O objetivo é tornar a Heinz uma potência global de alimentos comparável à AB Inbev em bebidas.
Fonte R7
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