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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Spray nasal utiliza enzima de bactéria marinha para aliviar sinusite crônica

O próximo passo da equipe é testar e desenvolver
o produto em colaboração com a indústria
Produto experimental elimina a barreira de proteção, ou biofilme, criada pela bactéria causadora da doença no seio nasal
 
Uma equipe de cientistas da Newcastle University, no Reino Unido, criou um spray nasal utilizando um micróbio marinho para ajudar a aliviar a sinusite crônica.
 
O novo produto contém uma enzima isolada a partir da bactéria marinha Bacillus licheniformis, encontrada na superfície de algas.
 
A pesquisa, publicada na revista PLoS ONE, descreve como em muitos casos de sinusite crônica as bactérias formam um biofilme, barreira viscosa de proteção que pode protegê-las de sprays ou antibióticos. Experiências in vitro mostraram que a enzima, chamada NucB, dispersou 58% desse biofilme.
 
"Com efeito, a enzima quebra o DNA extracelular, que está agindo como uma cola para manter as células na superfície dos seios nasais. No laboratório, NucB eliminou metade dos organismos testados", afirma o pesquisador Nicholas Jakubovics.
 
Sinusite com ou sem pólipos é uma das razões mais comuns para consultas médicas e afeta mais de 10% dos adultos no Reino Unido e na Europa. "A sinusite é muito comum e um enorme fardo sobre o Sistema Nacional de Saúde. Para muitas pessoas, os sintomas incluem coriza, congestão nasal, dores de cabeça recorrentes, perda do sentido do olfato e dor facial. Enquanto sprays nasais esteróides e antibióticos podem ajudar algumas pessoas, para alguns pacientes, eles não têm sido eficazes e estes pacientes têm de se submeter ao estresse da cirurgia. Se conseguirmos desenvolver uma alternativa, podemos beneficiar milhares de pacientes por ano", afirmam os pesquisadores.
 
A equipe recolheu amostras de mucosa e do seio nasal de 20 doentes diferentes e isolaram entre duas e seis espécies diferentes de bactérias a partir de cada indivíduo. Cerca de 24 estirpes diferentes foram investigadas no laboratório e todas produziram biofilmes contendo quantidades significativas de DNA extracelular. Biofilmes formados por 14 estirpes foram rompidos por tratamento com a nova bactéria NucB.
 
O próximo passo da equipe é testar e desenvolver o produto em colaboração com a indústria.
 
 
Fonte isaude.net

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